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Saúde

Entenda os riscos fatais da cocaína, sua origem e impactos na saúde

Entenda os impactos da cocaína na saúde e o problema global causado por seu uso.

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Entenda os riscos fatais da cocaína, sua origem e impactos na saúde
Créditos: depositphotos.com / DedMityay

A cocaína, uma substância altamente viciante, impacta milhões de indivíduos no mundo todo. Segundo o Relatório Mundial sobre Drogas do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), aproximadamente 23 milhões de pessoas utilizam cocaína globalmente. Esta droga, derivada da planta Erythroxylum coca, é amplamente produzida em países da América do Sul, como Colômbia, Peru e Bolívia.

Originalmente, as folhas de coca foram empregadas por indígenas dessas regiões para aumentar a resistência física e aliviar a fadiga em altitudes elevadas. Contudo, a cocaína atual é um extrato concentrado da planta e tem efeitos significativamente mais perigosos, sendo considerada uma droga ilícita na maior parte do mundo.

Qual o Modo de Uso da Cocaína?

Existem diversas formas de consumir cocaína, e cada uma delas proporciona diferentes níveis de intensidade e risco à saúde. Inalar o pó é a forma mais comum de uso e permite a absorção da droga pela mucosa nasal. Além disso, é possível injetar uma solução da substância, embora essa prática seja menos frequente devido à complexidade do preparo. Outra forma notável de consumo é fumando o crack, que é a versão solidificada da cocaína.

O método de consumo influencia diretamente o efeito e os riscos associados. Por exemplo, o crack, sendo mais acessível e de custo relativamente baixo em comparação à cocaína em pó, é constantemente associado a contextos de vulnerabilidade.

Carreiras de cocaína (Créditos: depositphotos.com / Blackfarm)

Como a Cocaína Age no Corpo Humano?

O mecanismo de ação da cocaína está ligado ao sistema nervoso central, onde atua principalmente sobre os neurotransmissores. A droga aumenta os níveis de dopamina no cérebro, bloqueando sua recaptação e causando sensações intensas de prazer e euforia. Esse processo interfere no sistema de recompensa natural do cérebro, levando a um uso repetido e compulsivo.

Embora inicialmente a droga cause uma sensação de euforia, seu uso prolongado pode resultar em efeitos negativos como psicose, aumento da pressão arterial e taquicardia. O uso continuado pode levar a graves complicações cardiovasculares, incluindo infartos e acidentes vasculares cerebrais.

Quais são os Efeitos de Longo Prazo e Riscos da Cocaína?

O uso contínuo de cocaína contribui para a dependência química, uma vez que o cérebro se adapta ao excesso de dopamina e torna-se menos sensível a esta substância. Isso leva o usuário a consumir doses cada vez maiores para alcançar o mesmo efeito prazeroso, aumentando o risco de overdose.

Além das implicações físicas, o uso crônico de cocaína pode desencadear distúrbios mentais, como depressão e esquizofrenia, além de provocar danos a longo prazo no aprendizado e na memória. As consequências físicas incluem lesões nas vias respiratórias e sérios problemas cardiovasculares.

Quais são as Opções de Tratamento e Reabilitação?

Embora ainda não existam medicamentos específicos aprovados para tratar a dependência de cocaína, a psicoterapia tem mostrado ser uma abordagem eficaz. A terapia cognitivo-comportamental (TCC), por exemplo, auxilia os indivíduos a desenvolver habilidades para evitar o uso da droga, identificando e gerenciando os gatilhos que induzem ao consumo.

Programas de incentivo motivacional, onde os participantes são recompensados por manterem a abstinência, também fazem parte das estratégias de tratamento. Parcerias com organizações como Narcóticos Anônimos oferecem suporte adicional a indivíduos em reabilitação.

1 comentário

1 comentário

  1. Newton

    9 de novembro de 2024 em 10:52

    A INDÚSTRIA do tráfico lucra muito mais do que a cura.

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