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‘Meu filho fez besteira em reagir’ lamenta mãe de balconista morto em assalto

Mãe do balconista Rafael Hollanda Mathias, morto após reagir a um assalto na farmácia em que trabalhava, disse que sempre aconselhou o filho a não reagir

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Rafael Hollanda Mathias
Foto: Reprodução/ Redes Sociais

A mãe do balconista Rafael Hollanda Mathias, morto a tiros após reagir a um assalto na farmácia em que trabalhava, na Zona Oeste, disse que sempre aconselhou o filho a não reagir caso fosse abordado por criminosos.

“Meu filho fez uma besteira de reagir a um assalto, coisa que não se faz”, afirmou Áurea de Holanda durante o sepultamento, que aconteceu nesta sexta-feira (1º) no cemitério do Pechincha, em Jacarepaguá.

Segundo testemunhas, o balconista de apenas 34 anos correu atrás dos bandidos na comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes. O crime está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios.

“Ninguém entendeu porque ele fez isso. Ele era tão calmo. Eu sempre falei com ele sobre isso. Filho, perdeu, perdeu. Deixa levar tudo. Depois a gente trabalha e compra outro. A gente está vivendo uma guerra civil nesta cidade. Eu só quero justiça”, declarou.

O crime

O crime ocorreu por volta das 21h, quando dois indivíduos armados invadiram o estabelecimento, localizado na rua da Chegada, e anunciaram o assalto. Após roubar o caixa e os celulares dos funcionários, os criminosos fugiram.

Segundo testemunhas, Rafael tentou impedir a fuga dos assaltantes e foi atingido por disparos. A Polícia Militar, acionada imediatamente, encontrou a vítima já sem vida. O corpo de bombeiros também esteve no local, mas não houve tempo para prestar socorro.

A morte de Rafael, que trabalhava na farmácia há dois anos e havia realizado o sonho da casa própria, causou comoção entre familiares e amigos.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso e busca por testemunhas que possam auxiliar na identificação e prisão dos criminosos. A Polícia Civil pede que qualquer pessoa que tenha informações sobre o crime entre em contato anonimamente através do Disque-Denúncia (2253-1177).

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