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Joana Prado afirma que caso Priscila Belfort tem novidades ‘muito fortes’
Irmã de Vitor Belfort desapareceu há 20 anos e até hoje a família busca por respostas do que pode ter acontecidoHá 20 anos o desaparecimento de Priscila Belfort em plena luz do dia chocava o Brasil. O caso, marcado por pistas falsas e escassez de respostas para o que de fato aconteceu com a jovem de apenas 29 anos, ganhou recentemente uma série documental no Disney+.
Agora, em entrevista ao Jornal O Globo, Joana prado, esposa de Vitor Belfort, revelou que o caso está avançando.
“O caso da Pri está aberto e tem novidades, coisas muito fortes acontecendo. Temos esperança de que finalmente coloquemos um ponto final nessa história. Vamos poder virar a página e saber o que de fato aconteceu.”
A dançarina também compartilhou como foi assistir a série “Volta Priscila” e reviver toda a história. “Depois que terminamos de assistir, senti calafrios. Fiquei emocionalmente abalada. As pessoas puderam ver e conhecer a Priscila. Nossos filhos puderam ver e ouvir a voz da Pri. Mas também parecia que estava vendo algo de ficção e pensava: ‘Não parece que é a história da nossa família’.”
Filhos abalados e em choque
Joana contou sobre a reação dos filhos adolescentes ao assistir o documentário. Quando Priscila desapareceu, em 2004, Davi, de 19 anos, e Kyara, de 16, ainda não eram nascidos.
“Tivemos que ficar um tempão conversando com eles. A primeira frase da Kyara, chorando, foi: ‘Mamãe, eu não sabia que vocês tinham passado e que vivem tudo isso até hoje.’ Eles realmente não tinham noção.”
‘Ferida aberta’
Prado contou sobre o processo de luto para toda a família. “Passamos por muitas fases nesses 20 anos. O desaparecimento é um luto diário. Não sabemos o que aconteceu com a Pri, não sabemos se ela está viva, se está sofrendo ou se morreu de fato. Isso vai nos matando aos pouquinhos”
Críticas à investigação
“Vemos tantas lacunas na investigação e nos perguntamos: ‘Será que esse caso não poderia ter sido solucionado lá atrás?’. Por que a vida da Priscila não foi investigada a fundo? Por que não quiseram ou não fizeram uma investigação mais voltada para a vida dela? Quem estava no ciclo de amizades, com quem ela estava namorando, quais foram os últimos passos da Pri?”, desabafou durante a conversa.
Relembre o caso:
Priscila Belfort, irmã do lutador Vitor Belfort, desapareceu no dia 9 de janeiro de 2004, no Centro do Rio de Janeiro, onde o fluxo de pessoas é intenso. Ela era servidora pública e trabalhava em um prédio próximo à Avenida Presidente Vargas.
Por volta de 13h, Priscila teria saído para almoçar e foi vista pela última vez, na Avenida Marechal Floriano. A partir deste momento, a vida da família Belfort foi completamente virada de cabeça para baixo.
A jovem nunca mais foi vista.