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Rio prevê licitação para modernizar bloqueadores de celular em presídios

Seap anuncia licitação para novos bloqueadores de celular em presídios. Medida visa combater golpes e crimes orquestrados por facções como o "Povo de Israel"

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Presídio Benfica
Presídio Benfica (Foto: Deysi de Assis / Super Rádio Tupi)

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro anunciou em entrevista coletiva nesta terça-feira (22), na Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio, vai abrir uma licitação para a aquisição de bloqueadores de celular em presídios do estado.

A medida é uma resposta à crescente utilização de celulares por criminosos dentro das cadeias, especialmente para organizar golpes como o falso sequestro.

“O processo se encontra já em fase de licitação. O edital será publicado na 1ª semana de novembro, em uma licitação por pregão”, declarou a secretária Maria Rosa Lo Duca Nebel.

A Seap trabalhou com a Secretaria Nacional de Políticas Penais para testar a tecnologia adequada que será utilizada para instalar os bloqueadores.

Atualmente, os equipamentos de bloqueio de sinal utilizados nas cadeias são considerados obsoletos, pois contam com tecnologia 3G, que não consegue impedir o acesso irregular feito pelos presos.

A nova licitação visa modernizar o sistema e garantir um ambiente mais seguro dentro dos presídios.

Povo de Israel: polícia faz operação contra facção

As investigações revelaram que a facção “Povo de Israel”, que atua em diversas unidades prisionais do Rio de Janeiro e de outros estados do país, agia de dentro do presídio, planejando crimes de extorsão, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e o golpe do falso sequestro, onde familiares das supostas vítimas eram contactadas por telefone e obrigadas a realizar transferências bancárias.

Facção ‘Povo de Israel’ movimentou R$ 70 milhões com tráfico e extorsão. Foto: Lucas Araújo / Tupi

De acordo com as investigações, a quadrilha é composta por pelo menos 18 mil criminosos e conseguiu movimentar mais de R$ 70 milhões nos últimos anos. A operação, chamada de 13 Aldeias, foi coordenada pela Delegacia Antissequestro em parceria com a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária.

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