Beneficiários do auxílio-doença: Atenção às novas regras do INSS

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) implementou recentemente uma alteração significativa no processo de concessão do auxílio-doença. A partir de agora, determinados segurados deverão submetidos a uma perícia médica presencial, mesmo que tenham começado o procedimento de solicitação por meio digital. Este ajuste impacta principalmente aqueles que relataram doenças osteomusculares, como problemas na coluna e lesões nas articulações.

Essa mudança também se estende a segurados facultativos e aqueles que se encontram desempregados. Com isso, o INSS busca fortalecer a integridade do sistema e minimizar possíveis fraudes, preocupações que têm crescido nos últimos anos. A decisão está baseada em relatórios recentes sobre o aumento considerável de concessões de auxílio-doença durante a pandemia, via sistemas online.

Por que o INSS optou pela perícia médica presencial?

O crescimento alarmante de solicitações de auxílio-doença, especialmente através do Atestmed, motivou essa decisão do INSS. Este sistema digital, criado para agilizar processos em meio à pandemia, viu-se envolto em suspeitas de fraude. Por isso, a medida de realizar perícias presenciais busca garantir que o auxílio chegue a quem realmente precisa.

Qual o impacto desta medida para os segurados?

A mudança nas regras gerou apreensão entre os segurados. Aqueles que já se acostumaram a conveniência dos serviços online podem enfrentar desafios e atrasos, decorrentes do aumento nas filas para a perícia médica presencial. Ainda assim, essa nova etapa é vista como necessária para a integridade do sistema.

• Recomenda-se que segurados verifiquem os novos critérios de elegibilidade.
• Agendar a perícia em uma agência do INSS é agora obrigatório.
• Estar com toda a documentação em ordem pode evitar atrasos no processo.

O que esperar do futuro do INSS?

Segundo o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, a transição para as perícias presenciais visa reforçar a qualidade dos serviços e garantir a sustentabilidade do sistema previdenciário. Embora a fase de adaptação seja desafiadora, o foco é minimizar fraudes e assegurar que o auxílio-doença chegue aos beneficiários justos.

Por fim, aqueles que necessitam do auxílio devem manter-se informados através dos canais oficiais do INSS, que continuam a divulgar atualizações e orientar os segurados durante essa transição. Com uma preparação adequada, é possível mitigar os transtornos e colaborar para um sistema mais justo e eficiente.