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Desfile da Victoria’s Secret retorna após seis anos com nomes brasileiros e diversas novidades
Desfile convidou modelos transexuais, plus-size e com mais de 50 anosO icônico desfile da Victoria’s Secret teve sua reestreia marcada por estrelas das passarelas e dos microfones. Após seis anos, a marca de lingerie voltou a apresentar o show para o mundo todo nesta terça-feira (15).
Dentre as supermodelos veteranas estavam as brasileiras Alessandra Ambrósio, Adriana Lima e Isabeli Fontana. Ao lado delas, Valentina Sampaio subiu à passarela pela primeira vez.
Outros nomes muito conhecidos vestiram as famosas lingeries e asas de anjo e deram o nome no retorno do Fashion Show: Gigi Hadid (que abriu o espetáculo com direito a referência à Taylor Swift), Kate Moss, Bella Hadid, Barbara Palvin, Tyra Banks, Behati Prisloo e muitas outras.
A parte musical teve abertura da cantora Lisa, integrante do grupo de K-pop Blackpink, seguida de Tyla, e com fechamento da atemporal Cher, que levou todos a loucura com os hits “Strong Enough” e “Believe”.
O que levou ao fim dos desfiles?
- Escândalos: Ao longo dos anos, telespectadores apontaram que os desfiles eram pouco inclusivos, expondo apenas corpos inalcançáveis e sem representatividade, e sexistas. Em 2018, o então diretor de marketing da marca, Ed Razek, sugeriu em uma entrevista à Vogue que modelos transexuais não deveriam fazer parte do show. Ele deixou a empresa um ano depois.
- Audiência: No início, o desfile conseguia emplacar até 12,4 milhões de telespectadores, como foi o caso do ano de 2001, mas com o passar dos anos, a audiência caiu drasticamente.
- Baixas Vendas: Em 2018, último ano de exibição do desfile, as vendas da Victoria’s Secret caíram 40%.
O que mudou?
Nesta nova versão, diversas modelos ‘plus-size’, transexuais e com mais de 50 anos passaram a integrar o elenco, algo que não se via nos anteriores.