Rio
Polícia Civil cria plataforma para alertas em casos de crianças desaparecidas
Esta é mais uma ação da Delegacia de Descoberta de Paradeiros na busca por desaparecidos, uma missão que acaba de completar 10 anosA Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) vai emitir alertas em casos de menores desaparecidos com risco iminente de morte ou lesão corporal grave. É o caso do “Alerta Amber”, iniciativa criada nos Estados Unidos e que agora está sendo implementada também no Rio de Janeiro.
O trabalho é desenvolvido a partir de uma parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e com a Meta, empresa responsável pelo Facebook e pelo Instagram.
As informações serão compartilhadas com os usuários desses sites e aplicativos que estiverem em um raio de 160 Km do último local em que a criança ou adolescente tiver sido visto. A ideia é a localização imediata da vítima.
Por meio da mensagem, a população terá acesso a foto do menor, bem como a contatos para fornecer informações que auxiliem na investigação. Apesar de a DDPA, unidade responsável pelas investigações de desaparecimentos na capital fluminense, estar à frente da iniciativa, o Alerta Amber será acionado para casos em todo o estado do Rio de Janeiro.
Esta é mais uma ação da Delegacia de Descoberta de Paradeiros na busca por desaparecidos, uma missão que acaba de completar 10 anos. A unidade foi fundada em 2014, sendo um marco nas investigações desse tipo de ocorrência.
Desde a sua fundação, a DDPA se destaca não só pelo esforço e trabalho de ponta, mas por uma alta taxa de resolutividade. Ao longo dos anos, 85% dos desaparecidos foram localizados, e o trabalho segue para encontrar as demais. São diversas campanhas de conscientização e prevenção de novos casos, além da orientação sobre procedimentos de notificação rápida do desaparecimento.
“A investigação de desaparecimento demanda uma grande interlocução entre diversos atores estatais, privados e a sociedade civil. Nosso papel é garantir a excelência na pronta comunicação entre todos visando a rápida localização do ente desaparecido. Buscamos, ainda, ofertar o acolhimento necessário ao familiar, que vivencia dias de angústia, no curso da investigação”, declara a titular da especializada, Elen Souto.