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São Paulo enfrenta 4º dia de apagão após temporal

Apagão que afetou São Paulo após uma tempestade deixa 338 mil imóveis sem eletricidade e água

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São Paulo enfrenta 4º dia de apagão após temporal.
São Paulo enfrenta 4º dia de apagão após temporal. Foto: Reprodução / redes sociais

Cerca de 338 mil imóveis em São Paulo e na região metropolitana permanecem sem eletricidade nesta terça-feira (15), atingindo o quinto dia consecutivo de interrupções no fornecimento após uma tempestade ocorrida na última sexta-feira (11). De acordo com informações da Enel, distribuidora local de energia elétrica, o município mais afetado foi a capital paulista, com concentrações significativas de perda de eletricidade na zona sul.

Protestos e Transtornos no Trânsito

Em resposta aos contínuos apagões, residentes nas áreas afetadas iniciaram protestos, bloqueando ruas e realizando panelaços para pressionar pelo retorno da energia. Semáforos inoperantes em ruas principais, como a Avenida Santo Amaro, contribuíram para o caos no trânsito. Regiões como Jabaquara, Santo Amaro, Pedreira e Campo Limpo, além de cidades da Grande São Paulo como Cotia, Taboão da Serra e São Bernardo do Campo, figuram entre as mais prejudicadas.

Impacto no Abastecimento de Água

A falta de energia também provocou problemas no fornecimento de água em diversas localidades. O último relatório da Sabesp indicou que bairros como Cidade Júlia e Parque do Lago estavam sem abastecimento. Vista Alegre, em Embu das Artes, e Casa Grande, em Diadema, também enfrentam desabastecimento. Este cenário tem gerado preocupações quanto à continuidade dos serviços básicos em tempos críticos.

Reações e Medidas do Governo

A Enel, sob intensa pressão do governo federal, prometeu que os problemas seriam resolvidos até a próxima quinta-feira (17). A declaração foi feita após reunião entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e Sandoval Feitosa, diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O ministro afirmou que a empresa recebeu um prazo de três dias para mitigar os problemas principais.

Auditoria e Medidas Legais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou a Controladoria-Geral da União (CGU) a realizar uma auditoria sobre a supervisão da Aneel no incidente. Além disso, o advogado-geral da União, Jorge Messias, divulgou que o governo considera uma ação por danos morais coletivos contra a Enel, devido à resposta insuficiente da empresa perante a emergência. A Enel, por sua vez, busca apoio, convocando eletricistas de outras concessionárias e de suas filiais internacionais para resolver a situação.

Com os esforços concentrados, as expectativas estão voltadas para a rápida normalização na distribuição de serviços essenciais, enquanto o governo promete rigor na cobrança de responsabilidades sobre o evento climático e suas consequências.

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