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Sonho vira tragédia: mulher morta em assalto é enterrada com vestido de noiva

Francisca Marcela, de 33 anos, foi morta durante um assalto em SP e será enterrada com o vestido de noiva. O noivo alega que o disparo fatal veio de um PM de folga

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Francisca e o noivo. Foto: Reprodução / Redes sociais

Francisca Marcela da Silva Ribeiro, de 33 anos, foi enterrada com o vestido de noiva que usaria em seu casamento, após ser morta com um tiro nas costas durante um assalto no bairro Ipiranga, zona sul de São Paulo. O crime ocorreu no domingo (6), a 20 dias da cerimônia de casamento, para o qual havia provado seu vestido de noiva apenas um dia antes.

Francisca e Wilker Michael estavam juntos há quase oito anos e iriam se casar no dia 26 de outubro. Na ocasião do crime, Marcela e seu noivo estavam em um posto de gasolina calibrando os pneus da motocicleta. Segundo relatos de Wilker, os assaltantes anunciaram o crime e, durante a fuga, um policial militar de folga se envolveu em uma troca de tiros com os suspeitos. Wilker afirma que o disparo fatal que atingiu Marcela partiu do policial.

“Esse seria o vestido do seu grande dia, que agora será o do seu enterro”, desabafou Wilker nas redes sociais.

O policial, em depoimento, declarou que agiu ao se sentir ameaçado, acreditando estar cercado por criminosos armados. Ele alegou não ter percebido a presença de civis e envolveu-se em um tiroteio com os assaltantes. O caso segue sob investigação no 26º Distrito Policial (Sacomã), e exames periciais foram solicitados para identificar a origem do disparo.

Investigação em andamento

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) anunciou a abertura de um inquérito para apurar os fatos relacionados ao incidente. As imagens capturadas por câmeras de segurança do local estão sendo analisadas para ajudar na elucidação do caso. Além disso, os suspeitos foram capturados após também serem baleados e procurarem atendimento médico em um hospital.

Após o crime, diversas manifestações de apoio ao noivo e à família da vítima surgiram nas redes sociais. Muitos internautas expressaram solidariedade, condolências e indignação frente à violência urbana. O caso também tem levantado questionamentos sobre a formação e o preparo de policiais para lidar com situações de risco em ambientes públicos.

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