Rio
Quem era a jovem engenheira morta atropelada por rolo compressor no RJ
Rafaela Martins, engenheira civil de 27 anos, faleceu após ser atropelada por um rolo compressor em obra da Petrobras. Acidente está sob investigaçãoUm trágico acidente resultou na morte da engenheira civil Rafaela Martins de Araújo, de 27 anos, em Macaé, Norte Fluminense. A profissional, natural de Suzano, São Paulo, perdeu a vida na segunda-feira (7), após ser atropelada por um rolo compressor durante uma obra vinculada à Petrobras.
Rafaela, formada pela Universidade de Mogi das Cruzes em 2020, vinha se destacando em sua carreira dentro da empresa MJ2 Construções, prestadora de serviços para a estatal de energia. Sua atuação na empresa refletia seu comprometimento com projetos de infraestrutura essenciais, sendo responsável técnica por obras significativas na região.
Há cerca de nove meses, colegas de trabalho de Rafaela Martins compartilharam uma publicação em que ela aparece participando do Programa Amigo do Peito da Petrobras. O programa tem como foco a promoção da cultura de segurança e prevenção de acidentes entre as empresas prestadoras de serviços.
Em outra ocasião, aproximadamente um ano atrás, Rafaela Martins foi fotografada na Fazenda Severina, localizada em Barra de Macaé (RJ), onde opera a Termomacaé Ltda., uma subsidiária da Petrobras. Na época, a engenheira era responsável técnica por uma obra de adequação da central de armazenamento temporário de resíduos.
Como ocorreu o acidente com Rafaela Martins?
O incidente aconteceu em um dos galpões do terminal de Cabiúnas, em Macaé. De acordo com informações preliminares, o rolo compressor, veículo pesado utilizado em obras de grande porte, teria sofrido uma falha mecânica no freio, resultando no acidente que vitimou Rafaela. O impacto causou traumatismo craniano fatal na engenheira, conforme apontou o laudo do Instituto Médico Legal.
Após o acidente, Rafaela foi imediatamente transferida para a Unidade de Pronto Atendimento do bairro Lagomar. Apesar dos esforços da equipe médica, ela não resistiu aos ferimentos. O caso é investigado pela Polícia Civil, enquanto a Petrobras e a empresa MJ2 se comprometeram a investigar as causas e circunstâncias do ocorrido.