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NASA lança sonda para estudar asteroide após colisão histórica
Missão espacial Hera: Protegendo a terra dos asteroidesA humanidade está sempre buscando formas de se proteger contra ameaças cósmicas e, a partir de 2022, um novo capítulo nessa empreitada começou com o impacto da sonda DART da NASA contra Dimorphos. Agora, a espaçonave Hera, lançada da Flórida em 2024, tem como missão investigar os resultados dessa colisão e estudar o asteroide a fundo.
A iniciativa, liderada pela Agência Espacial Europeia, faz parte de um esforço global para avaliar se é possível desviar asteroides perigosos que possam, eventualmente, colidir com a Terra. Embora Dimorphos nunca tenha representado uma ameaça real, o teste serviu para confirmar nossa capacidade de desviar corpos celestes em situações críticas.
Qual é a missão da espaçonave Hera?
Prevista para chegar a Dimorphos em dezembro de 2026, a missão Hera visa explorar detalhadamente o asteroide e examinar as consequências do impacto da sonda DART. A ideia é entender a eficácia da técnica de desvio desenvolvida e seus efeitos sobre a trajetória do asteroide.
Na prática, essa missão ajudará a determinar se técnicas similares poderão ser adotadas para desviar outros asteroides que venham a representar perigo para o planeta. A Hera irá investigar aspectos como a dimensão e profundidade da cratera criada, além de enviar sondas cúbicas para analisar a composição e massa do asteroide.
Por que é importante desviar asteroides?
Embora, segundo os cientistas, não estejamos atualmente em risco de uma extinção em massa causada por um asteroide, eventos menores não são tão raros. Um exemplo notável ocorreu em 2013, quando um asteroide do tamanho de uma casa explodiu sobre Chelyabinsk, na Rússia, causando danos consideráveis e ferindo mais de 1.600 pessoas. Assim, a habilidade de prevenir até mesmo impactos menores é essencial para minimizar danos futuros.
Como a missão Hera contribui para a ciência?
A missão programa entender as propriedades físicas de asteroides, cuja composição pode variar significativamente. Como pontuou a cientista Naomi Murdoch, da ESA, é vital determinar se eles são formados por blocos de rocha ou têm uma composição mais arenosa. Essa informação é crucial para definir as melhores estratégias de interceptação no futuro.
- Avaliação da cratera de impacto
- Análise da composição e massa do asteroide
- Estudo da eficácia dos desvios de trajetória
Quais são os desafios futuros na defesa planetária?
Mesmo após a demonstração de desvio da NASA, há muitos desafios pela frente. Cada asteroide tem suas características únicas, o que significa que a técnica usada para Dimorphos pode não ser eficaz para outros. Além disso, a identificação precoce do perigo é essencial, já que só podemos desviar asteroides que sabemos que estão se aproximando.
O desenvolvimento de um sistema robusto de monitoramento e intervenção oferecerá maior segurança à humanidade contra essas ameaças cósmicas.