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Descubra tudo sobre a esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica que afeta o sistema nervoso central.

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Descubra tudo sobre a esclerose múltipla
Créditos: depositphotos.com / VadimVasenin

A esclerose múltipla (EM) é uma das condições neurológicas mais desafiadoras conhecidas atualmente. Esta doença autoimune afeta o sistema nervoso central, muitas vezes se manifestando em jovens adultos e impactando significativamente suas vidas. Dado o seu caráter imprevisível e incapacitante, é essencial entender a EM para melhor lidar com ela e apoiar quem sofre dessa condição.

Com resultados cada vez mais promissores em pesquisas científicas, é possível controlar e gerenciar muitos sintomas da esclerose múltipla. Embora a cura ainda não tenha sido alcançada, conhecer melhor a doença permite um manejo mais eficaz, ajudando os pacientes a viver uma vida mais plena e saudável. Neste artigo, vamos explorar o que é a esclerose múltipla, seus sintomas, epidemiologia, causas e tratamentos disponíveis.

O que é a Esclerose Múltipla?

A esclerose múltipla é uma doença crônica que afeta o sistema nervoso central, especificamente o cérebro e a medula espinhal. É classificada como uma doença autoimune, o que significa que o sistema imunológico erroneamente ataca os tecidos saudáveis do corpo.

O alvo principal na EM é a mielina, a camada que envolve e protege as fibras nervosas. Ao danificar a mielina, a comunicação entre o cérebro e o resto do corpo fica comprometida, levando aos diversos sintomas da doença.

Quais são os primeiros sintomas de Esclerose Múltipla?

Os sintomas da esclerose múltipla são amplamente variados e podem diferir significativamente de pessoa para pessoa. Entre os sinais iniciais, a fadiga extrema é frequentemente relatada, juntamente com problemas de visão, como visão dupla e perda parcial de visão. Outras manifestações incluem fraqueza muscular, formigamento, dormência, e dificuldades para caminhar.

Adicionalmente, problemas de coordenação e equilíbrio e também comprometimento cognitivo podem ocorrer. Esses sintomas podem aparecer e desaparecer, ou gradualmente piorar com o tempo, dependendo do tipo de esclerose múltipla e da progressão da doença.

Homem de cadeira de rodas (Créditos: depositphotos.com / AllaSerebrina)

Epidemiologia da Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla permanece como um dos distúrbios neurológicos mais prevalentes em adultos jovens. Com uma presença global considerável, mais de 2,3 milhões de pessoas são afetadas pela doença, de acordo com estimativas. A EM é mais comum em mulheres, tendo uma incidência predominante entre 20 e 40 anos de idade.

Fatores geográficos também exercem influência, pois pessoas que vivem mais distantes do equador têm um risco maior de desenvolver a doença. Isso possivelmente se deve a níveis mais baixos de vitamina D resultantes de menos exposição ao sol, sugerindo um importante fator ambiental na predisposição à esclerose múltipla.

Como a Esclerose Múltipla é Diagnosticada?

O diagnóstico de esclerose múltipla não é simples e envolve uma série de exames e avaliações médicas. Uma abordagem comum é a combinação de ressonância magnética, que ajuda a identificar lesões no sistema nervoso central, juntamente com exames de sangue para descartar outras condições semelhantes.

Além disso, a punção lombar pode ser realizada para detectar inflamação no líquido espinhal, enquanto os testes de resposta evocada medem a atividade elétrica do cérebro em resposta a estímulos, ajudando a identificar possíveis danos nos nervos.

Tratamento e Manejo da Esclerose Múltipla

Apesar da ausência de uma cura, diversos tratamentos estão disponíveis para aliviar os sintomas da esclerose múltipla e retardar sua progressão. Os moduladores da resposta imunológica desempenham um papel crucial na redução da frequência e gravidade das recaídas. Corticóides são frequentemente usados para tratar episódios agudos, enquanto a troca de plasma pode ser necessária em casos severos.

A reabilitação, incluindo fisioterapia, é vital para manter a mobilidade e promover a independência dos pacientes. Além disso, a atividade física regular, uma dieta equilibrada, e a suplementação de vitaminas, como a vitamina D, podem melhorar o bem-estar geral dos pacientes com esclerose múltipla.

Para suportar os desafios emocionais e psicológicos inerentes à esclerose múltipla, apoio psicológico e terapia são altamente recomendados, oferecendo ao paciente um suporte adicional em sua jornada.

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