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‘Coringa: Delírio a Dois’: por que o 2º filme do Coringa é um musical?

Diretor Todd Phillips explica que a ideia de colocar o Coringa em um novo gênero foi dele

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Lady Gaga e Joaquin Phoenix em 'Coringa: Delírio a Dois'. Foto: Reprodução

No aguardado filme Coringa: Delírio a Dois, que estreou nesta quinta-feira (3) em todo o Brasil, Todd Phillips e Joaquin Phoenix trazem novos elementos à trama, explorando a fusão entre a música e a mente do palhaço. Neste filme, as canções surgem como uma parte vital do enredo, ressoando com as emoções e transformações do protagonista.

Segundo informações da Splash, o diretor Todd Phillips acredita que a escolha musical esteve presente desde o início. “Já era o estilo dele”, menciona ao refletir sobre as icônicas cenas do primeiro filme, onde o Coringa expressa sua complexa psique através da dança. Agora, no segundo filme, a música ganha ainda mais destaque com a história de amor que envolve o personagem.

Por que a música é tão importante para o Coringa?

Quando Arthur Fleck, personagem interpretado por Joaquin Phoenix, encontra Lee, interpretada por Lady Gaga, um novo capítulo começa. Segundo Phoenix, a conexão emocional entre os personagens traz um sentido inédito à vida do Coringa, fazendo com que ele “encontre sua voz novamente”. É através dessa relação que o protagonista começa a se reconhecer e avaliar seus próprios atos.

Apesar da resistência inicial de Todd Phillips em rotular o filme como um musical, ele agora admite: “Eu estava evitando enganar as pessoas. É de fato um musical, mas não aquele que faz você sair leve e cantando”. A música aqui não é simplesmente para entretenimento, mas um espelho da transformação interna do personagem principal.

O que o diretor quer mostrar?

A trama de Coringa: Delírio a Dois não se limita apenas à história de amor. Assim como no primeiro filme, Todd Phillips utiliza o longa para tecer uma crítica à sociedade contemporânea, principalmente no que se refere à corrupção. Ele não aborda apenas a corrupção ligada à política e à polícia, mas também a corrupção no mundo do entretenimento.

Novamente, o diretor levanta questões provocativas sobre o impacto de transformar eventos trágicos em mero espetáculo para o público: “O que significa transmitir o julgamento de assassinos na TV com intervalos comerciais?” e “como um debate presidencial se transforma em um show de luta livre?”. Essa confusão entre informação e entretenimento levanta reflexões sobre a ética e os objetivos da programação midiática.

Para Phillips, o filme é mais do que apenas uma sequência. É uma plataforma para discutir temas contemporâneos complexos por meio de uma lente artística singular.

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