Após resistir ao despejo, polícia é chamada e ator Mário Gomes deixa mansão

“Agora é definitivo, a polícia chegou! Estamos saindo do nosso lar”, declarou o ator Mário Gomes nesta sexta-feira (20), ao comentar sobre a chegada da polícia militar do Rio de Janeiro, que foi chamada para cumprir uma ordem de despejo contra ele e sua família. Eles viviam na mansão desde 2002, localizada em um condomínio na praia da Joatinga. A decisão judicial foi resultado de uma longa batalha trabalhista iniciada em 2007, que culminou em 2011 com a determinação de leiloar o imóvel para quitar dívidas trabalhistas do ator.

Na segunda-feira (16), Mário Gomes e sua família receberam a visita de um oficial de justiça, que notificou a decisão judicial sobre a desocupação do imóvel, já leiloado para cobrir as dívidas trabalhistas devidas a costureiras que trabalharam para ele em uma confecção no Paraná. O ator e sua família registraram o momento em que retiravam seus pertences da casa.

No dia seguinte, no entanto, Mário Gomes retornou à mansão e, através de suas redes sociais, reafirmou que não deixaria o local. Ele permaneceu na residência até a tarde desta sexta-feira, 20, quando a polícia militar foi chamada para executar a ação de despejo. Durante esse período, Mário também pediu doações via PIX, solicitando contribuições a partir de R$ 1.

Na manhã desta sexta-feira (20), o ator foi flagrado batendo panelas na varanda da mansão, vestido com a camisa amarela da seleção brasileira de futebol, momentos antes da chegada da polícia militar e do oficial de justiça. Mário Gomes está concorrendo este ano ao cargo de vereador do Rio de Janeiro pelo partido Republicanos. Sua mansão, de frente para o mar e avaliada em mais de R$ 20 milhões, foi arrematada por R$ 720 mil.

 

 

 

 

 

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