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Terror online: morte de candidata e irmã foi transmitida ao vivo em presídio

Assassinato de Candidata a Vereadora e Sua Irmã Choca o Mato Grosso

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Rayane Alves Porto e Rithiely Alves Porto. Foto: Reprodução / Redes sociais

Um caso de brutalidade extrema veio à tona no Mato Grosso no último sábado (14). Rayane Alves Porto, uma candidata a vereadora, e sua irmã Rithiely Alves Porto, foram sequestradas e assassinadas por uma facção criminosa. O evento, que teve transmissão ao vivo para um líder de dentro do sistema prisional, chocou a região e levantou questões sobre a segurança e a influência de facções dentro das prisões brasileiras.

Detalhes da ação, incluindo torturas e ordens dadas por vídeo, mostram a audácia e a crueldade dos criminosos. O irmão das vítimas também foi gravemente ferido no ataque, reforçando a violência empregada pelos executores.

Morte Transmitida ao Vivo para Líder de Facção Criminosa

Rayane e Rithiely foram brutalmente assassinadas em Porto Esperidião, Mato Grosso. A facção criminosa responsável pelo sequestro e tortura das irmãs fez uma vídeochamada com o líder do grupo, que está preso na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá. Durante as três horas de terror, o chefe acompanhou o sofrimento das jovens, em um claro exemplo da influência que continua exercendo mesmo dentro da prisão.

O irmão das jovens, que estava com elas no local, foi brutalmente torturado e teve dedos e orelhas cortados. Em diferentes cômodos da casa onde estavam, foram encontrados dedos e cabelos, indicando a barbaridade dos atos cometidos.

Por que as Irmãs Foram Assassinadas?

Rayane, de 25 anos, e Rithiely, de 28 anos, participavam de um festival de pesca quando fizeram, em uma foto, um gesto com as mãos que significava “eu te amo” em Libras. Infelizmente, esse gesto foi interpretado de forma equivocada pela facção local como uma alusão ao PCC (Primeiro Comando da Capital), grupo rival de sua própria facção.

Sinal feito por irmãs teria motivado a ordem da facção. Foto: Reprodução / Redes sociais

A facção, ao acreditar que o sinal era uma apologia ao grupo rival, ordenou a execução das jovens. O chefe da organização criminosa, que está detido, ofereceu R$ 7 mil como recompensa para quem realizasse o ato. Esse mal-entendido fatal se tornou o motivo para a tortura e assassinato das irmãs.

Como a Facção Deu as Ordens?

A facção criminosa havia emitido um comunicado em 11 de setembro informando a proibição de certos sinais em fotos e vídeos. A mensagem foi distribuída via WhatsApp, alertando a população local de que quem fizesse tais gestos “sofreria na carne”.

Mensagem de facção foi distribuída via WhatsApp. Foto: Reprodução / Redes sociais

As ordens dadas pelo chefe da facção de dentro da prisão foram seguidas à risca pelos membros da organização criminosa.

Medidas Tomadas Pelas Autoridades

A Polícia Militar do Mato Grosso agiu rapidamente e prendeu dez homens suspeitos de envolvimento na tortura e morte de Rayane e Rithiely. Os maiores de idade foram autuados por sequestro, cárcere privado, tortura, duplo homicídio, lesão corporal, associação criminosa e corrupção de menores. Adolescentes envolvidos também responderão por atos infracionais análogos a esses crimes.

A ação policial traz algum alívio aos familiares das vítimas e à comunidade, mas a tragédia levanta sérias questões sobre a segurança e o controle das facções criminosas dentro do sistema prisional brasileiro.

  • Rayane Alves Porto – 25 anos, candidata a vereadora.
  • Rithiely Alves Porto – 28 anos, influenciadora digital.
  • Sequestro, tortura e assassinato transmitidos ao vivo.
  • Ordem dada por líder de facção de dentro da prisão.
  • Dez suspeitos presos pela Polícia Militar do Mato Grosso.

Em meio à tristeza e ao luto, a história de Rayane e Rithiely serve como um violento lembrete da realidade das facções criminosas no Brasil e da necessidade urgente de reformas no sistema prisional.

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