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Irmã de ex-jogador do Flamengo é julgada por estelionato
A empresária Lívia da Silva Moura, irmã do ex-jogador Léo Moura, começou a ser julgada nesta semana por participar de um esquema de venda de ingressos falsos para o Rock in Rio 2022.
Durante a primeira parte do julgamento, cinco testemunhas foram ouvidas no Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos. Lívia está presa preventivamente por estelionato desde fevereiro no Instituto Penal Talavera Bruce, no complexo de Gericinó.
Segundo o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), foram ouvidos o policial civil Douglas Dias, encarregado pelas investigações; a vítima Maria Valéria Evangelista Dantas; e as testemunhas Gabriel Fraga Pequeno, Rodrigo Gonçalves da Silva e Celso Barbosa Júnior.
Três testemunhas requeridas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) não tiveram os endereços localizados
Além do esquema fraudulento envolvendo ingressos do RiR, Lívia Moura também é ré por vender entradas falsas para camarotes da Sapucaí. Na ocasião, 17 denúncias na delegacia foram registradas contra a empresária. Ela chegou a ter a prisão domiciliar decretada em dezembro de 2022, mas teve o direito retirado por desobedecer determinação judicial para uso de tornozeleira eletrônica.
Rock in Rio 2022
O esquema da venda de ingressos para Rock in Rio consistia na criação de um site falso que imitava a página oficial do evento. O caso teria resultado em prejuízo de R$ 450 mil para o festival. Somente uma das vítimas teria pagado mais de R$ 20 mil em entradas. Na ocasião, Lívia chegou a ser considerada foragida.
A irmã de Léo Moura também foi alvo de mandados de busca e apreensão. Na casa dela, os policiais encontraram ingressos verdadeiros e falsos para o evento. As investigações tiveram início depois que pelo menos 19 pessoas tentaram acessar a Cidade do Rock com os bilhetes que compraram no site falso.