41°C no Brasil? Até onde esse calorão vai nos levar?

O Brasil enfrentou um fim de semana de temperaturas escaldantes e muita fumaça espalhada pelo ar. As capitais Cuiabá, Campo Grande e Manaus registraram novos recordes de calor para o ano de 2024. São Paulo testemunhou sua segunda maior temperatura do ano, enquanto Curitiba enfrentou a terceira tarde mais quente até agora. No noroeste e oeste do Paraná, os termômetros chegaram a impressionantes 39°C. Vários estados brasileiros também registraram temperaturas entre 37°C e 39°C durante o fim de semana.

A onda de calor que se abateu sobre o país deixou marcas significativas. A situação é preocupante, pois as altas temperaturas combinadas com a fumaça no ar podem trazer vários problemas de saúde para a população. O Instituto Nacional de Meteorologia contabilizou as extremas temperaturas em várias cidades, ressaltando a gravidade da situação.

Recorde de Calor em Cuiabá

No domingo, 8 de setembro, Cuiabá viveu a tarde mais quente do ano até agora, com o Instituto Nacional de Meteorologia registrando uma temperatura máxima de 42,8°C. Este número, ainda provisório, será atualizado pela Climatempo ao longo da segunda-feira. No dia anterior, 7 de setembro, a capital de Mato Grosso já havia alcançado 42,6°C, estabelecendo um recorde consecutivo.

Durante a forte onda de calor de setembro de 2023, a maior temperatura em Cuiabá foi de 42°C. Já em setembro de 2020, a situação foi ainda mais severa, com a temperatura atingindo 44°C na cidade. Este histórico evidencia a recorrência e intensificação das ondas de calor na região.

Campo Grande Também Registra Recorde de Calor

A capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, também bateu um novo recorde de calor para 2024 neste domingo. Pela segunda vez consecutiva, os termômetros chegaram a 38°C, superando o recorde anterior de 38,2°C estabelecido no sábado, 7 de setembro.

A expectativa é que as temperaturas continuem subindo nos próximos dias, podendo atingir a marca dos 40°C. Em setembro de 2023, a maior temperatura registrada em Campo Grande foi de 37,6°C, enquanto em setembro de 2020, a cidade experimentou um extremo de 40,8°C.

Manaus: Recorde Igualado

Em Manaus, a temperatura também atingiu seu pico. No domingo, 8 de setembro, a capital amazonense registrou 37,8°C, igualando o recorde de calor para o ano de 2024, que já havia sido alcançado no dia 4 de setembro. A medição foi realizada pelo Instituto Nacional de Meteorologia.

As repetidas altas temperaturas em Manaus destacam a urgência de medidas para mitigar os efeitos das ondas de calor na população, que sofre especialmente nos meses mais quentes.

O Que Causa Essa Onda de Calor?

A onda de calor que se instalou sobre o Brasil é resultado de uma combinação de fatores meteorológicos que incluem alta pressão atmosférica, falta de chuvas e mudanças climáticas. Essa situação tem causado grande desconforto e preocupação. Prevê-se que essa condição persista até pelo menos o dia 20 de setembro.

Além das altas temperaturas, a presença de fumaça devido às queimadas agrava ainda mais a situação. Essas condições demandam cuidados redobrados com a hidratação e a saúde, especialmente entre os grupos mais vulneráveis como crianças e idosos.

Principais Regiões Atingidas Pela Onda de Calor

Esta semana continuará a ser marcada por temperaturas extremamente elevadas no Brasil. Espera-se temperaturas de até 44°C em algumas áreas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O calor em torno dos 40°C deve ocorrer em várias regiões do Maranhão, Piauí, oeste da Bahia, Tocantins, Pará, oeste e norte de Minas Gerais, extremo norte e oeste de São Paulo, e norte/noroeste do Paraná.

Maiores Temperaturas no Brasil em 8/9/24

• Cuiabá, MT: 42,8°C
• Aquidauana, MS: 41,6°C
• Porto Murtinho, MS: 41,5°C
• Nhumirim, MS: 41,4°C
• Coxim, MS: 40,9°C
• Miranda, MS: 40,7°C
• Porto Nacional, TO: 40,6°C
• Rondonópolis, MT: 40,4°C
• São José do Rio Claro, MT: 39,8°C
• Pedro Afonso, TO: 39,6°C

Com a previsão de continuidade da onda de calor, é essencial que as autoridades e a população tomem todas as medidas possíveis para lidar com os efeitos desse fenômeno climático extremo. Manter-se hidratado, evitar exposição ao sol nas horas mais quentes e ficar atento a sinais de desidratação e insolação são cuidados imprescindíveis.