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Na Tupi, Romeu Zema critica excesso de mordomia e gastança no governo Lula

No Show do Clóvis Monteiro, Zema comentou sobre diversos temas relacionados às eleições e segurança pública

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Romeu Zema no Show do Clóvis Monteiro. Foto: Rafaela Lima / Super Rádio Tupi

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), não poupou críticas à gestão do governo federal durante uma entrevista concedida à Super Rádio Tupi, no Show do Clóvis Monteiro desta quarta-feira (11). Em sua avaliação, Zema destacou a necessidade urgente de uma equipe governamental mais qualificada e menos envolvida com “companheirada”, referindo-se aos aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, ele criticou os excessos de “mordomia” e “gastança” associados à atual administração federal.

Comparando sua gestão com a do governo federal, Zema elogiou a administração estadual como “econômica” e “técnica”. Ele ressaltou que, ao contrário dos padrões federais, optou por não residir no Palácio das Mangabeiras, a residência oficial dos governadores de Minas. Também reduziu a quantidade de aeronaves destinadas ao trabalho, priorizando o uso desses recursos para a segurança pública e a saúde.

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“Eu sou da seguinte opinião, se você está indo para o governo, você está indo para servir e não para enriquecer, para ter vida de imperador como acontecia lá em Minas Gerais (…) Nós tínhamos em Minas Gerais 21 secretarias, eu reduzi para 13. No governo federal, acho que nós temos hoje o maior número de ministérios do mundo. Acho que nenhum país supera o Brasil. Eu acredito em governo eficiente em governo com gente competente”, afirmou Zema.

Ele acrescentou que, ao escolher seus secretários, não se baseou em relações pessoais ou partidárias, mas na competência técnica. “Os meus secretários eu não conhecia nenhum deles há seis anos atrás. Eles foram selecionados. Não veio ninguém porque era do meu partido, porque me apoiou etc (…). No Brasil, em termos de governo, é como se o Brasil fosse disputar uma copa e levasse só os filhos do presidente da CBF e os parentes do técnico para jogar a Copa”, completou.

Zema também enfatizou a necessidade de uma mudança de mentalidade no setor público brasileiro. “Temos de mudar essa visão no setor público no Brasil. Precisamos de gente competente e não de companheirada, de gente que é cabo eleitoral e que muitas vezes não é a pessoa adequada para aquele lugar para resolver o problema. Nós precisamos é de gente competente, e infelizmente o Brasil tem de amadurecer muito, e esse governo federal que está aí hoje não tem esse perfil”, concluiu o governador.

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