No Show do Clóvis Monteiro, Zema critica bloqueio ao X e projeta 2026: ‘Se for meu nome, aceito’

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi o convidado desta quarta-feira no show do Clóvis Monteiro, da Super Rádio Tupi. Ao vivo no estúdio, Zema comentou sobre diversos temas como bloqueio do X no Brasil, eleições e segurança pública.

O bloqueio do X, antigo Twitter, aconteceu por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O bloqueio ocorreu após a plataforma descumprir ordens de remoção de conteúdos considerados ilegais, como desinformação e discursos de ódio. Para Zema, a decisão vai contra a democracia.

“Sou um democrata e acho que todo democrata preza pela democracia. Em Minas Gerais sempre sou de certa maneira mencionado em noticias que gostaria que fossem diferentes, mas respeito a opinião. No Brasil temos tido determinadas pessoas que não gostam de opinião diferente, mas ela enriquece o debate e faz parte processo democrático. Fico muito temeroso e espero que essas medidas sejam revertidas o quanto antes”, afirmou o governador mineiro.

Sobre eleições municipais, Zema reafirmou o apoio aos candidatos do Novo e afirmou que, em Belo Horizonte, a chapa formada pelo candidato Mauro Tramonte (Republicanos) e a vice, Luísa Barreto (Novo), está muito situada nas pesquisas.

“Tudo indica que nós vamos fazer a prefeitura de Belo Horizonte. Duas pessoas extremamente competentes, uma dupla que se complementa”, afirmou.

O governador também falou sobre as eleições na capital fluminense.

“Vim dar apoio à candidata do meu partido Carol Sponza, acredito muito nas mulheres na política”, disse.

Já a respeito das eleições de 2026, Zema afirma que tem mantido contato com outros governadores de centro-direita e que haverá um consenso para definir um único nome como candidato à Presidência.

“2026 está distante. Mas posso dizer que governadores de centro-direita, como eu, Tarcísio (Freitas, São Paulo), Ratinho Junior (Paraná), Ronaldo Caiado (Goiás) e outros temos nos reunidos para criarmos grupo para apoiar um nome único em 2026. Espero que o grupo siga unido, as pesquisas vão indicar um nome mais viável. Se for meu nome, aceito. Se for outro, aceitarei também”, afirmou.