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Alarme vermelho: um incêndio de proporções gigantescas está sufocando a Amazônia. E agora?

Desastre Ambiental: Amazônia Sofre com Grande Onda de Queimadas

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Desastre Ambiental: Amazônia Sofre com Grande Onda de Queimadas
Créditos: depositphotos.com / silkenphotos

Nesta quarta-feira (28), a Amazônia está enfrentando uma séria crise ambiental devido a uma grande onda de queimadas. Uma mancha escura de monóxido de carbono, captada pelo satélite Copernicus e disponível no site Windy, cobre áreas de Rondônia, Amazonas, Mato Grosso e partes da Bolívia. A mancha tem mais de 500 km de altura no mapa e 400 km de largura.

A chegada de um jato de ar de baixos níveis pelas Cordilheiras dos Andes ajudou a aumentar a umidade na região. No entanto, isso não foi capaz de impedir a elevação das temperaturas, que estão acima da média para esta época do ano. Segundo o Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), apenas até esta terça-feira (27), a Amazônia já registrou 28.697 focos de calor neste mês.

Por que as Queimadas na Amazônia estão Aumentando?

Somente nos últimos dois dias, o bioma amazônico registrou 3,5 mil novos focos de incêndio no lado brasileiro e 2,7 mil no lado boliviano. As queimadas e a seca começam a castigar os povos ribeirinhos, os animais e a floresta como um todo.

Além de afetar diretamente a vegetação, as queimadas têm consequências desastrosas para a qualidade do ar. Nos três estados mais afetados, a qualidade do ar foi classificada como “perigosa”, um nível em que a poluição pode causar graves problemas de saúde para humanos e animais. Em Porto Velho, um dos locais mais atingidos, o índice de poluição chegou a 500. Para termos de comparação, considera-se que o ar é saudável quando a qualidade está entre 0 e 50.

Quais São os Impactos e Consequências das Queimadas na Amazônia?

A situação emergencial é evidente nos prontos-socorros de Porto Velho, que estão lotados com pessoas apresentando problemas respiratórios. Muitos pacientes chegam com tosse severa e dificuldade para respirar, sobrecarregando as unidades de saúde. Os profissionais de saúde relatam um aumento significativo nas internações devidas a problemas respiratórios.

O Brasil enfrentou um agosto particularmente devastador em 2024, com o registro de 53.976 focos de incêndio, fazendo deste o pior mês para queimadas desde 2010, quando foram contabilizados 90.444 focos. De janeiro a agosto de 2024, foram registrados 112.392 focos de queimadas no Brasil, representando 59% do total de 2023 (189.926).

O que Pode ser Feito para Conter as Queimadas?

Mesmo com todos esses dados alarmantes, ainda há esperança e formas de amenizar a situação. Aqui estão algumas medidas que podem ser tomadas:

  • Monitoramento Intensivo: Usar tecnologia de satélites para monitorar e prever novas queimadas.
  • Políticas de Prevenção: Implementar e reforçar leis que protejam as áreas de floresta contra queimadas intencionais.
  • Educação Ambiental: Informar e educar as comunidades locais sobre os perigos e impactos das queimadas.
  • Auxílio à Saúde: Ampliar a capacidade dos prontos-socorros e fornecer mais recursos para tratar problemas respiratórios e outras complicações de saúde.

Com a união de esforços entre órgãos governamentais, ONGs e a população, é possível mitigar os danos e proteger esse patrimônio natural tão valioso que é a Amazônia. A luta contra as queimadas exige ação imediata e contínua para garantir a preservação da biodiversidade e a saúde das futuras gerações.

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