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Ronnie Lessa revela ao STF por que matou Marielle Franco

Assassinato de Marielle Franco: detalhes do acordo de R$ 25 milhões

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Ronnie Lessa
Ronnie Lessa. Foto: Reprodução

O ex-policial militar Ronnie Lessa confessou, em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nessa terça-feira (27), ter matado a vereadora Marielle Franco em março de 2018 por ganância financeira. Segundo Lessa, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão prometeram a ele R$ 25 milhões para realizar o assassinato, além de oferecerem dois terrenos na área do Tanque, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Marielle Franco era vista como um empecilho para a milícia tomar o controle da região, que seria administrada por Lessa.

Na 12ª audiência do caso, que está sendo julgada no Supremo, Lessa declarou: “Estava louco, encantado com os R$ 25 milhões que a gente ia ganhar. Era o preço pela morte da vereadora que seria o valor dos terrenos. Nem precisava, realmente. Estava numa fase muito tranquila da minha vida, já pronta, e caí nessa asneira. Foi ganância mesmo. Uma ilusão danada”.

Assassinato de Marielle Franco: detalhes do acordo de R$ 25 milhões

O depoimento de Ronnie Lessa levou mais de cinco horas, e ele solicitou que os irmãos Brazão não estivessem presentes à sessão. Lessa também afirmou: “O simples fato de ter praticado o crime não me faz ser mais perigoso do que eles”.

Apontados como mandantes do assassinato, os irmãos Brazão teriam organizado todo o esquema para eliminar a vereadora.

Conforme apontado pelas investigações, a execução de Marielle Franco renderia a Lessa R$ 25 milhões e a Edmílson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé — morto em 2021 e que teria intermediado a contratação de Lessa para cometer o homicídio — outros R$ 25 milhões.

Os irmãos Brazão ficariam com uma área anexa e, de acordo com o ex-policial, havia, inclusive, um esquema de instalação de infraestrutura na região, que seria explorada pela milícia.

Com informações do Correio Braziliense

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