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Polícia Civil alerta para falsos aplicativos de banco no ‘Golpe do Pix 2.0’

Comerciantes são os principais alvos dos golpistas

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Aumento de Fraudes Relacionadas ao PIX: Entenda o Golpe do "PIX Errado"
Foto: depositphotos.com / rafapress

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está alertando a população sobre uma nova modalidade de golpe envolvendo o sistema de pagamento Pix. Conhecido como ‘Golpe do Pix 2.0’, esse esquema utiliza aplicativos falsos de banco para enganar comerciantes, gerando comprovantes de transferências inexistentes e causando grandes prejuízos. Segundo a 62ª Delegacia de Polícia de Imbariê, em Duque de Caxias, os comerciantes são os principais alvos dos golpistas, com algumas vítimas chegando a perder até R$ 19 mil.

O funcionamento desse golpe é bastante elaborado. Na hora do pagamento, o estelionatário abre um aplicativo falso que imita o app original do banco, simulando todas as telas e campos típicos de uma transferência via Pix, como o destinatário, a data e o valor. Ao final do processo, o aplicativo gera um comprovante falso que é apresentado ao lojista. O golpista sai rapidamente do local, antes que a vítima perceba que o dinheiro não caiu em sua conta.

Como Evitar Ser Vítima do Golpe do Pix 2.0?

Para prevenir esse tipo de fraude é recomendado que todas as vítimas procurem a polícia e levem todas as informações disponíveis, incluindo o comprovante falso.

Como Funciona o Golpe do Pix 2.0?

Os golpistas têm utilizado verdades tecnológicas e a confiança das pessoas nos sistemas bancários para aplicar o Golpe do Pix 2.0. Veja abaixo os passos do golpe:

  • O golpista faz uma compra e, ao pagar, utiliza um aplicativo falso que simula um app de banco verdadeiro.
  • O aplicativo falso imita todas as telas e passos de uma transferência legítima via Pix.
  • No final do processo, o app gera um comprovante de transação falsa.
  • O golpista apresenta o comprovante ao comerciante e deixa o estabelecimento rapidamente.

Quem Está Por Trás Desses Golpes?

Um recente caso registrado pela 12ª DP de Copacabana exemplifica bem o modus operandi desses estelionatários. O dono de uma loja de materiais de construção teve um prejuízo de perto de R$ 19 mil após atender a quatro pedidos online feitos por um cliente que se identificava como “engenheiro Fernando Estevão”. Após enviar comprovantes falsos de Pix e conseguir a liberação das mercadorias, o suposto engenheiro continuou aplicando o golpe até ser finalmente interceptado.

Alerta

Em uma dessas tentativas de golpe, o lojista, desconfiado, contatou a Polícia Civil antes de liberar mais produtos. Uma equipe da 12ª DP seguiu o carro de aplicativo usado pelo golpista até o destinatário, que revelou ter sido contratado por um tal de Carlos Alberto de Souza para receber a encomenda. Carlos foi encontrado e afirmou ter comprado os materiais em uma plataforma online, mesmo estranhando os preços baixos. Ele também admitiu revender parte dos produtos em feiras.

Com esses casos aumentando, a Polícia Civil do RJ reforça a importância de denunciar e entregar todas as informações possíveis sobre os registros falsos e suspeitos.

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