Duas filhas de Silvio Santos são excluídas da divisão de mansões

Após a morte de Silvio Santos, em 17 de agosto, a divisão de seu patrimônio bilionário tem gerado polêmica. O apresentador, que acumulou muitos imóveis ao longo da vida, deixou cinco mansões de luxo na Flórida, nos Estados Unidos, registradas em uma holding familiar. No entanto, duas de suas filhas, Cíntia e Silvia Abravanel, foram excluídas da divisão dessas propriedades.

As mansões, adquiridas por cerca de 1 milhão de dólares cada, estão sob a administração da DPR Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda., cujas sócias são Patrícia, Rebeca, Daniela, Renata e Íris Abravanel. Segundo a jornalista Fábia Oliveira, Cíntia e Silvia, filhas do primeiro casamento de Silvio Santos, não fazem parte da sociedade que administra os imóveis.

Apesar da exclusão, Cíntia e Silvia ainda podem reivindicar participação nos imóveis de Orlando por meio de ações judiciais. A decisão de deixá-las fora da divisão das mansões gerou grande repercussão e levantou questões sobre a dinâmica familiar e a gestão do patrimônio deixado pelo apresentador.

Silvio Santos, que faleceu aos 93 anos devido a uma infecção por H1N1, deixou um patrimônio bilionário estimado em 1,6 bilhão de reais, além de quase 40 empresas avaliadas em cerca de 4 bilhões de reais. Cada filha do dono do SBT receberá aproximadamente 100 milhões de reais, além de outros bens e imóveis. Íris Abravanel, viúva de Silvio, ficará com 50% do patrimônio.