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Região Metropolitana

MPF busca solução para embarcações abandonadas na Baía de Guanabara

Atualmente 61 cascos estão abandonados com riscos ambientais e à segurança da navegação

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Engenheiros realizam nova vistoria após navio se chocar contra Ponte Rio-Niterói
Navio se chocou contra a Ponte Rio-Niterói no dia 14 de novembro de 2022 (Imagem: Divulgação)

O Ministério Público Federal solicitou à Justiça Federal uma audiência de conciliação para buscar soluções a fim de resolver questão relacionada às 61 embarcações abandonadas nas águas da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, que compõem o chamado “cemitério de embarcações”.

O órgão moveu, no começo do ano, uma ação civil pública contra o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e outras instituições visando uma solução após o navio São Luiz, que estava à deriva, colidir com a Ponte Rio-Niterói, em novembro de 2022.

Segundo o procurador da República Jaime Mitropoulos, autor da ação, o objetivo é compelir os réus a apresentarem um plano de gestão integrada, incluindo um cronograma de ações para resolver a questão:

“Essas embarcações representam um grave risco ao meio ambiente, à segurança da navegação e à saúde pública. A audiência é crucial para a resolução eficiente do caso, promovendo um possível acordo que possa acelerar o processo e garantir a proteção dos direitos coletivos envolvidos”, afirmou o procurador.

Um mapeamento realizado pela Universidade Federal Fluminense (UFF) revelou a presença de 61 cascos abandonados, com riscos ambientais e à segurança da navegação devido à oxidação e possível vazamento de substâncias nocivas. Com uma área remanescente de 380 km², a baía foi declarada área de preservação permanente.

O artigo 225 da Constituição Federal e a Política Nacional do Meio Ambiente estabelecem a responsabilidade do poder público na preservação e combate à poluição. A Marinha do Brasil, através da Capitania dos Portos, e órgãos ambientais como Ibama e Inea têm atribuições específicas para lidar com embarcações abandonadas.

A reportagem da Super Rádio Tupi tentou contato com a Marinha do Brasil (Capitania dos Portos) e o Inea

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