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Comissão de Direitos Humanos da Alerj irá enviar ofício à polícia após assassinato na Avenida Brasil

Elaine Esteves, de 39 anos, foi morta após um tiro disparado por um policial civil na madrugada do último domingo (11)

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(Foto: Tiê Leal - Super Rádio Tupi)

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj irá notificar a Polícia Civil, após o assassinato da comerciante Elaine Esteves, de 39 anos, no último domingo (11) na Avenida Brasil, na altura de Barros Filho.

Nesta quarta-feira (14) a comissão recebeu, na Alerj, o viúvo de Elaine, Carlos André, que dirigia o carro no qual a esposa estava.

Carlos estava no comando do veículo quando voltava de uma festa realizada em Vista Alegre, Zona Norte do Rio, de madrugada.

No percurso, o motorista de outro veículo se aproximou pedindo para que parassem. Eles se assustaram e, assim, começou uma perseguição.

Durante a fuga, o carro dirigido por Carlos se chocou com uma viatura da Delegacia de Homicídios, que estava em comboio na Avenida Brasil. Os policiais acharam que estavam sendo atacados e atiraram. Elaine foi atingida e morreu ainda no local.

O viúvo contou que não se tratou de um ataque à viatura, e sim um acidente de trânsito, o que não justificaria a ação tomada pelos policiais:

“Não tinha nem noção que era a viatura, não foi um ataque ao comboio da viatura civil, foi um acidente de trânsito. Eu não me feri, minha esposa no acidente não se feriu, os agentes com certeza não se feriram com o acidente, mas assim que meu carro foi em direção ao acostamento, já lentamente, eu ouvi vários disparos e não imaginava que eles estavam atirando em nós, no nosso carro”, disse.

A deputada Dani Monteiro, presidente Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj, contou que irá enviar um ofício à Polícia Civil, junto com a Comissão de Combate às Discriminações, em busca de esclarecimentos do assassinato de Elaine.

O caso está sendo investigado pela corregedoria da Polícia Civil.

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