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Divisa em disputa: Santa Catarina perde território? Descubra a verdade!

Santa Catarina Pode Ganhar Terras devido a Erro de Delimitação Fronteiriça com Paraná

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Santa Catarina Pode Ganhar Terras devido a Erro de Delimitação Fronteiriça com Paraná
Fonte: Wikimedia

Algumas inconsistências nos marcos que delimitam a fronteira entre os estados do Paraná e Santa Catarina foram identificadas através da Diretoria de Gestão Territorial (Diget) e o Instituto Água e Terra (IAT), do Paraná. Em nova avaliação, motivada por um pedido de esclarecimento de um morador local, sugere que Santa Catarina pode ganhar cerca de 490 hectares, área equivalente a 490 campos de futebol.

O caso veio à tona quando um proprietário de terras na divisa entre os municípios de Guaratuba (PR) e Garuva (SC) contestou uma multa ambiental aplicada pelo estado do Paraná. “Nossos registros mostravam que parte da casa dele estava em uma área de proteção ambiental em Guaratuba, justificando a multa. No entanto, a análise revelou que o imóvel está inteiramente em Santa Catarina,” explicou Amauri Simão Pampuch, engenheiro florestal da Diget.

Erro de Delimitação Fronteiriça no Paraná

A imprecisão na delimitação das fronteiras é atribuída a um erro cometido durante medições realizadas na década de 1990. A situação pode resultar em uma mudança significativa nos limites territoriais, beneficiando Santa Catarina com uma nova extensão de território. Esses ajustes precisam ser oficializados para que sejam reconhecidos e implementados oficialmente.

Quais são os Próximos Passos?

A Diget deve enviar um relatório detalhado à Secretaria de Planejamento de Santa Catarina para que o governo catarinense possa analisar e validar os novos limites propostos. Após essa etapa, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) será acionado para atualizar oficialmente as divisas. Esse processo pode levar algum tempo, mas é essencial para garantir a precisão geográfica e legal das fronteiras estaduais.

Impacto das Mudanças nas Fronteiras

O secretário de Planejamento de Santa Catarina, Edgard Usuy, informou que a Seplan está colaborando com o IAT e que os relatórios técnicos já estão sendo elaborados para a análise final. “O IAT apresentará o relatório técnico à Seplan para validação das informações, o que deve ocorrer ao longo da semana,” concluiu Usuy. Essa colaboração entre as instituições é fundamental para assegurar que todas as informações sejam precisas e estejam de acordo com os registros oficiais.

Além de resolver a controvérsia da multa ambiental, essa redefinição dos limites fronterios pode gerar implicações maiores para os moradores locais e para a gestão de recursos naturais. Os residentes das áreas afetadas poderão ter alterações em seus registros de propriedade, obrigações fiscais e até mesmo nos serviços públicos disponíveis.

A correção da fronteira também pode influenciar a gestão ambiental, já que áreas de proteção podem mudar de um estado para outro. Isso requer uma coordenação eficaz entre os órgãos ambientais dos dois estados para garantir que as políticas de proteção sejam mantidas ou ajustadas de acordo com as novas delimitações.

Por que a Fronteira Mudou?

As causas dessa imprecisão remontam a erros de medição e registros insuficientes durante a década de 1990. A tecnologia limitada e a ausência de métodos padronizados contribuíram para esses equívocos, que somente agora estão sendo revisados com os recursos modernos disponíveis. Equipamentos de medição mais avançados e técnicas mais precisas permitem uma reavaliação das fronteiras que atende aos critérios contemporâneos de precisão.

Para assegurar a correta implementação das novas fronteiras, os seguintes passos serão tomados:

  • Análise e validação do relatório pela Seplan de Santa Catarina.
  • Encaminhamento das informações ao IBGE para atualização dos mapas oficiais.
  • Coordenação entre os estados do Paraná e Santa Catarina para ajustar registros de propriedades e políticas ambientais.

Esse processo, embora complexo, é essencial para garantir a precisão das fronteiras entre os estados, beneficiando tanto os moradores quanto as administrações locais.

Esta mudança no limite territorial poderá trazer benefícios não só para os moradores locais como também para a gestão ambiental na região, ao mesmo tempo em que resolve antigas controvérsias e ajusta registros de propriedades. Será interessante acompanhar os desdobramentos desta situação e ver como ambos os estados lidarão com a nova configuração geográfica.

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