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Nossas cidades podem desaparecer? 2 gigantes brasileiras estão na mira do mar!

Estudo da ONU Alerta que Cidades Brasileiras Podem Ser Engolidas pelo Mar até 2050

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Do calor à tempestade: Entenda como o clima molda a vida no Rio de Janeiro
Foto de Luan Gonçalves/Pexels

Um recente estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) indica que, até 2050, dez cidades podem ser “engolidas” pelo mar devido aos efeitos das mudanças climáticas. Entre essas cidades, destacam-se duas brasileiras: Santos (SP) e Rio de Janeiro (RJ). A pesquisa utilizou dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Climate Impact Lab (CIL).

As mudanças climáticas têm mostrado impactos cada vez mais palpáveis. O Brasil, por exemplo, recentemente enfrentou uma onda de calor extrema, com temperaturas atingindo 42ºC. Agora, a pesquisa da ONU alerta para o risco crescente de inundações permanentes em cidades costeiras populosas na América Latina, Caribe, Pacífico e Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento.

Impacto das Mudanças Climáticas nas Cidades Costeiras

Segundo o estudo, até 2050, centenas de cidades costeiras altamente populosas estarão expostas ao risco de inundação. Essas inundações permanentes terão um impacto significativo não apenas em suas infraestruturas, mas também no desenvolvimento humano dessas regiões. Terras que abrigam cerca de 5% da população de cidades como Santos, no Brasil, poderão enfrentar sérios problemas.

As cidades ameaçadas de serem engolidas pelo mar incluem não só as brasileiras Santos e Rio de Janeiro, mas também:

  • Guayaquil (Equador)
  • Barranquilla (Colômbia)
  • Santos (Brasil)
  • Rio de Janeiro (Brasil)
  • Kingston (Jamaica)
  • Cotonou (Benin)
  • Kolkata (Índia)
  • Perth (Austrália)
  • Newcastle (Austrália)
  • Sydney (Austrália)

O cenário projetado indica que 5% ou mais dessas cidades estarão permanentemente abaixo do nível do mar até o fim deste século, caso as emissões de gases de efeito estufa não sejam reduzidas drasticamente.

O Que Pode Ser Feito Para Reduzir os Riscos?

O estudo da ONU enfatiza que, para mitigar esses riscos, é vital reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Aqui estão algumas medidas importantes que podem ser tomadas:

  • Reduzir Emissões de CO2: Investir em energias renováveis e adotar políticas públicas voltadas para a sustentabilidade.
  • Aumento da Consciência Pública: Campanhas educacionais sobre a importância da preservação ambiental.
  • Adaptação das Infraestruturas: Reforço e adaptação das infraestruturas costeiras para resistir a inundações.
  • Monitoramento Climático: Investir em tecnologia para monitorar mudanças climáticas em tempo real.

A pesquisa foi divulgada na terça-feira, 28 de novembro de 2023, pouco antes da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP28), que ocorre de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2023. O evento deve servir como palco para discussões sobre os resultados do estudo e as estratégias a serem adotadas globalmente para enfrentar as mudanças climáticas.

Quais os Impactos Específicos para Santos e Rio de Janeiro?

Para cidades como Santos e Rio de Janeiro, os desafios são particularmente grandes. Além do risco de inundações, há impactos sociais e econômicos significativos que devem ser considerados. Perder território para o mar pode significar a desestruturação de comunidades inteiras e prejuízos consideráveis ao turismo e outras atividades econômicas.

Segundo especialistas, a falta de ação pode levar a um futuro sombrio para essas cidades. Medidas de mitigação e adaptação são urgentes para garantir a resposta adequada às mudanças climáticas.

O Futuro das Cidades Costeiras no Brasil

Em resumo, a pesquisa da ONU ressalta a urgência de ações concretas para reduzir as emissões e adaptar as infraestruturas existentes para mitigar os impactos das mudanças climáticas. É um alerta que não pode ser ignorado, especialmente para as cidades costeiras mais vulneráveis. Governos, organizações e a sociedade civil precisam trabalhar juntos para garantir um futuro sustentável para todos.

O futuro das cidades brasileiras depende de ações imediatas e eficazes. Com a cooperação internacional e um compromisso genuíno em prol do meio ambiente, ainda há tempo para reverter este cenário.