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Defesa de Nego Di se manifesta após áudio sobre ‘estornos estratégicos’

Comediante foi preso por estelionato há quase um mês; áudio vazado intensifica investigações do caso

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Nego Di
Nego Di. Foto: Divulgação

A defesa de Nego Di emitiu um pronunciamento após a divulgação de um áudio em que o influenciador sugere fazer “estornos estratégicos” para lidar com as reclamações sobre sua loja virtual. Segundo a defesa, a intenção era “amenizar a situação”.

O que aconteceu

O áudio, que foi enviado antes da prisão do influenciador, faz parte da investigação sobre a suposta venda de produtos pela loja virtual pela qual Nego Di foi indiciado. No áudio, ele afirma: “Preciso fazer uns estornos estratégicos, tá? Porque acho que não é novidade pra ninguém que eu não vou conseguir ressarcir todas as pessoas, né?”. Não se sabe para quem o áudio foi enviado.

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Em nota, a defesa do humorista esclareceu que a intenção era amenizar a situação. Veja a nota na íntegra abaixo:

Em relação ao áudio de Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, a defesa esclarece que seu cliente iniciou o ressarcimento de pessoas que compraram na loja em que ele prestou serviço de divulgação. A intenção foi, sim, amenizar a situação, após uma série de perseguições, sendo que havia facilidade de localização, por se tratar de uma pessoa pública.

Com o aparecimento em massa de pessoas que não realizaram qualquer compra no site em questão, Dilson concentrou esforços na identificação dos clientes reais. Após tomar conhecimento dos valores necessários para atender os compradores, o cliente vendeu um veículo para dar início os pagamentos.

Fatos como o desconhecimento dos clientes e dos produtos vendidos, bem como toda a narrativa do processo, evidenciam a condição de Nego Di como vítima de um golpe, que resultou em danos irreversíveis para a sua imagem no Brasil. Mesmo nessa posição, o influenciador digital, com boa fé, tentou solucionar o problema enquanto esteve em liberdade.

A defesa lamenta, ainda, o constante vazamento de fragmentos do processo, que divulgados isoladamente, potencializam o pré-julgamento de seu cliente.

Entenda o caso

O empresário e influenciador é acusado de aplicar golpe em mais de 300 pessoas, causando um prejuízo de R$ 5 milhões aos consumidores da loja virtual Tadezueira. De acordo com a polícia, os mandados de prisão preventiva foram expedidos devido à possibilidade de fuga. Os crimes incluídos são estelionato, lavagem de dinheiro, fraude tributária e rifa eletrônica.

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1 comentário

1 comentário

  1. Oliveira

    1 de agosto de 2024 em 19:28

    Foi falar o que não pode na República Popular de Banânia, foi parar no xilindró.
    O sistema é bruto, irmão.

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