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Em depoimento à Câmara, Rivaldo Barbosa nega qualquer contato com irmãos Brazão

Ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa prestou depoimento durante audiência na Comissão de Ética da Câmara

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Delegado Rivaldo Barbosa prestando depoimento
Delegado Rivaldo Barbosa prestando depoimento. (Foto: Câmera dos Deputados Federal)

O delegado Rivaldo Barbosa, acusado de envolvimento nos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018, prestou depoimento nesta segunda-feira (15) para a Câmara dos Deputados.

Rivaldo, que assim como os irmãos Brazão está preso desde março, contou que a milícia trata-se de um câncer no Rio de Janeiro e negou que tenha tido qualquer contato com Chiquinho e Domingos Brazão.

“A milícia é um mal, uma coisa muito horrível que faz com que mortes aconteçam. Eu lutei muito contra essas milícias, e hoje estou aqui em razão disso. A milícia hoje no Rio de Janeiro é um câncer que faz com que muitas pessoas sejam mortas, inclusive a vereadora Marielle e o motorista Anderson”, disse.

O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro reforçou que não teve qualquer contato com os irmãos Brazão e contou que quem conduziu toda a investigação foi o delegado Giniton Lages que chegou, com provas técnicas, ao nome de Ronnie Lessa, assassino de Marielle e Anderson. O depoimento de Rivaldo Barbosa foi realizado via vídeoconferência e durou pouco mais de uma hora.

Nesta terça-feira (16), está previsto que Domingos Brazão, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), irmão de Chiquinho Brazão, preste esclarecimentos.

A Comissão de Ética da Câmara dos Deputados vai investigar se houve quebra de decoro parlamentar no caso de Chiquinho, já que é acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle e Anderson.

Depois do procedimento, que pode durar até 60 dias, há a possibilidade de que um pedido de cassação do mandato seja levado ao plenário. Nesse caso, seria necessário que a maioria absoluta dos parlamentares decidisse pela cassação.

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