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Rio

STF mantém prisão de cinco investigados por espionagem de autoridades

Operação Última Milha apura o favorecimento dos filhos do ex-presidente Bolsonaro para uso irregular da Abin

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em

Supremo Tribunal Federal
STF (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Continuarão presos os cinco investigados, na Operação Última Milha, deflagrada, na quinta-feira (11), que apura o favorecimento dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro para uso irregular da Agência Brasileira de Inteligência. A Polícia Federal constatou que, os acusados participaram do trabalho de espionagem ilegal de ministros do STF e políticos da oposição.

Além disso, o ex-diretor da Abin, atual deputado federal Alexandre Ramagem, do PL, teria conhecimento sobre o esquema. A decisão do Supremo Tribunal Federal manteve as prisões, de Mateus de Carvalho, ex-funcionário da Secretaria de Comunicação da Presidência, do empresário Richards Pozzer, do influencer Rogério Beraldo e de Marcelo Araújo, policial federal, além de Giancarlo Gomes, militar do Exército.

A justificativa para manutenção das prisões ainda não foi divulgada. Alexandre Ramagem afirmou que não houve monitoramento ilegal de autoridades. Segundo o deputado, os nomes que aparecem na investigação foram citados em mensagens de aplicativo e conversas de outros investigados na operação.

Ramagem também nega que tenha favorecido o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Segundo as investigações, as ações ilegais de monitoramento também ocorreram contra três auditores da Receita Federal responsáveis pela apuração da “rachadinha” no gabinete de Flávio quando ele era deputado estadual.

O senador negou qualquer favorecimento e afirmou que a divulgação do relatório de investigação da PF foi feita para danificar a candidatura de Ramagem para a prefeitura do Rio. Até o fechamento desta matéria, o ex-presidente Jair Bolsonaro não havia se pronunciado.