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Economia

Governo anuncia corte de R$ 25,9 bilhões e Pente-Fino em benefícios sociais!

Cortes em programas sociais para cumprir o Marco Fiscal

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Reprodução: Agência Brasil

Na recente coletiva de imprensa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou uma nova medida econômica que promete reequilibrar as contas do governo. Com um objetivo claro de ajustar as despesas às normas do Marco Fiscal, o ministério decidiu promover um extenso corte de R$ 25,9 bilhões nas despesas obrigatórias.

Este ajuste incluirá um minucioso exame dos benefícios sociais atualmente oferecidos pelo governo. Este processo, descrito como um “pente-fino”, é uma tentativa do governo de otimizar os gastos e garantir a aplicabilidade correta dos recursos públicos.

Por que essa revisão de benefícios é essencial?

O anúncio dessa medida demonstra a preocupação do governo em manter a estabilidade econômica e fortalecer a confiança do mercado, que tem sido abalada pelas flutuações no valor do dólar. Inicialmente, esses cortes estão previstos para ser implementados no orçamento de 2025, entretanto, dependendo das análises de despesas e receitas feitas pela equipe econômica, eles podem ser antecipados.

Quais benefícios serão examinados?

Segundo Carlos Lupi, o ministro da Previdência Social, cerca de 800 mil cadastros serão revisados, abrangendo auxílios como o de doença e a aposentadoria por invalidez. Além disso, um foco especial será dado ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), que atende idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.

Como será feita essa revisão?

O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, revelou que esta ação tem o objetivo de eliminar possíveis fraudes, incluindo registros de “pessoas fictícias” que foram criadas para se beneficiar indevidamente dos fundos do BPC. Ele garantiu que o procedimento será conduzido com máximo cuidado, para evitar desgastes desnecessários aos beneficiários legítimos, focando em ajustar as falhas sistêmicas sem impor exigências onerosas aos mais vulneráveis.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também se manifestou sobre a medida, reiterando a necessidade de se aperfeiçoar os gastos públicos para garantir que recursos não sejam desperdiçados. Ele assegurou que, apesar dos cortes, os programas destinados aos cidadãos mais necessitados serão mantidos, fortalecendo o compromisso do governo de suporte aos menos favorecidos.

Essa revisão é um passo significativo rumo à responsabilidade fiscal, e o governo espera não apenas melhorar a eficiência do uso dos recursos públicos, mas também reforçar a confiança na gestão econômica do país aos olhos dos investidores internacionais e da população brasileira.