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Carroceiro é preso após ser flagrado batendo em cavalo com enxada no Rio

O carroceiro tinha dois cavalos e os utilizava para transportar entulho, o que é proibido pela lei.

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Homem agride cavalo com enxada. Foto: Reprodução/Internet

Um carroceiro foi preso no final da tarde desta quinta-feira (13) depois de agredir, com uma enxada, um cavalo no bairro de Nova Sepetiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

No final da manhã, após o recebimento da denúncia de maus-tratos, a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, a Vigilância Sanitária e a comissão de defesa dos animais da Câmara Municipal foram até a residência do agressor, mas o homem já havia fugido com os cavalos.

O carroceiro tinha dois cavalos e os utilizava para transportar entulho, o que é proibido pela lei.

O Presidente da Comissão de Defesa dos Animais da Câmara Municipal, Luiz Ramos Filho, ressalta a importância de denunciar os crimes de maus-tratos.

“A tração animal é proibida por lei na cidade do Rio de Janeiro. Já comuniquei à polícia, que está indo para o local para prender o criminoso. Também acionei a vigilância sanitária, para que dê apoio logístico e leve os animais para uma ONG”, disse o vereador Luiz Ramos Filho.

O homem que agrediu o cavalo a enxadadas foi preso e levado para a 43ª DP, em Campo Grande. Funcionários da prefeitura do Rio foram até o local onde ocorreu a prisão para levar o cavalo para o Centro de Controle de Zoonoses Paulo Dacorso Filho em Santa Cruz.

Com relação à lei relacionada à proibição de tração animal, que está em vigor no Rio, desde 2016, a prefeitura do Rio proíbe charretes na Ilha de Paquetá, por exemplo.

Em novembro do ano passado, a Câmara de Deputados aprovou um projeto de lei que criminaliza o uso de veículos movidos a tração animal e de animais para transportar cargas, com pena de reclusão de 1 a 4 anos, além de multa. O texto altera a Lei de Crimes Ambientais.

Em Paquetá, para substituir as charretes, a prefeitura comprou e doou 17 carrinhos elétricos. Ainda de acordo com a prefeitura, os veículos serão conduzidos pelos charreteiros, que receberam treinamento para dirigir esses carrinhos.