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Endrick celebra o momento na Seleção, mas descarta comparações
Camisa 9 prova fazer jus a seu posto e rechaça ser igualado a PeléEndrick voltou a brilhar no último sábado (8), após a Seleção Brasileira vencer o México por 3 a 2. Na altura, em College Station, nos Estados Unidos, o camisa 9 veio do banco de reservas para fazer o gol da vitória. Assim, ele se tornou o terceiro jogador da História a chegar a três gols com a Amarelinha antes de completar a maioridade. Um momento de brilho do atacante, pouco antes da disputa de sua primeira Copa América.
Apesar de não ser muito alto (1,71m), Endrick mostrou oportunismo com uma cabeçada precisa para fazer o gol que decidiu o triunfo brasileiro. Ele afirmou que marcar um gol assim foi possível graças ao seu bom posicionamento na área. E também exaltou o clima de apoio na Seleção Brasileira.
“O pessoal fala que sou muito pequeno para ser um camisa 9, mas não é questão de ser pequeno, é o posicionamento. E Deus me colocou naquele lugar. Não sou só eu que jogo nesse time. Esse troféu não é só meu, eu não venci sozinho. Foi graças a equipe, um excelente trabalho do Dorival. Treinamos bem e espero que nós possamos trabalhar cada vez mais porque o objetivo é a Copa América, vamos ver o que vai acontecer. Espero que possamos ganhar essa Copa América com a torcida de todos os brasileiros. E agradeço muito a Deus por mais uma oportunidade de marcar pela Seleção”, disse.
Pelé? Coutinho? Não para Endrick
Embora tenha recebido comparações a nomes como Pelé, por brilhar com a camisa da Seleção com apenas 17 anos, Endrick rechaça todas elas. Na opinião dele, a mídia erra ao igualá-lo aos grandes craques do passado e destaca a necessidade e a importância de focar na volta do apoio do público à Amarelinha:
“Na minha cabeça, vocês (jornalistas) criam coisas malucas. Quando eu era menor, me comparavam com Vitor Roque, me comparavam com Pelé. Vocês são malucos. Pelé foi Pelé. Não tem que ficar me comparando com ninguém, para mim isso é feio. E cada um tem sua história, sua realidade, da onde veio e o que passa para poder jogar. É só deixar fazer história. Vocês brasileiros têm que apoiar a gente, estamos fazendo de tudo para vocês estarem com a gente. Voltar a assistir aos jogos do Brasil, a torcer, e é isso que a gente quer, e não as comparações. Aqui a gente é uma família, e cada um tem sua realidade, sua vida e sua história”
A Seleção volta a campo na próxima quarta-feira, às 20h, contra os Estados Unidos, com transmissão da Super Rádio Tupi.