Botafogo
Leila prega respeito ao Botafogo, mas volta atenções para John Textor:
Dirigente palmeirense pede provas sobre acusações sobre manipulação no futebol brasileiro
Convidada como testemunha na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas no Senado, a presidente do Palmeiras foi questionada sobre os embates recentes com John Textor, acionista majoritário da SAF do Botafogo. Parte das divergências iniciaram após o norte-americano afirmar que o Palmeiras teria sido beneficiado nos últimos anos pela arbitragem – o que poderia estar ligado aos esquemas de apostas ou outros.
“Tenho muita liberdade para falar sobre John Textor. Não tenho nada contra, tenho respeito ao Botafogo, aos torcedores. Mas fui eleita presidente para defender o Palmeiras. Não posso deixar quem quer que seja desqualificar dois títulos conquistados pelo Palmeiras. Vocês sabem como é difícil conquistar o Campeonato Brasileiro, um dos mais disputados do mundo. Sei o trabalho que todos nós temos no Palmeiras, os atletas, comissão técnica, profissionais, meu trabalho, me dedico 100%. Conquistar esses títulos é muito difícil. Não posso deixar um estrangeiro vir aqui ao Brasil e, porque perdeu um título por incapacidade deles e por capacidade do Palmeiras, desqualificar esse título muito importante do Palmeiras” – iniciou Leila Palmeiras.
Anteriormente, Leila já havia aberto o depoimento defendendo o banimento de todos aqueles que estão ligados ao esporte e que forem flagrados em esquemas de apostas esportivas.
O tema banimento, inclusive, foi utilizado novamente pela presidente para se referir ao próprio Textor. Segundo ela, as acusações do empresário precisam ser provadas. Caso não sejam, ele teria de ser banido do futebol brasileiro.
“Minha observações são em relação às atitudes do John Textor, não do Botafogo e da torcida, aos quais tenho muito respeito. Ele precisa provar o que está dizendo. Se comprova, as pessoas têm que ser punidas. Se não comprova, quem tem que ser punido é o John Textor. Se não provar, vamos entrar com ação pedindo indenização para ele. Se não comprovar absolutamente nada, porque até agora não vi prova nenhum, não tenho dúvida de que teria que ser banido do futebol brasileiro. Com essas denúncias irresponsáveis, criminosas, afeta não só o Palmeiras como todo a credibilidade do futebol brasileiro. Acho que as penas têm que ser duras e eficazes, para que, quando se pense em fazer ato criminoso, as pessoas lembrem que uma pessoa foi banida. É uma forma de educar” – completou.