Brasil
Brasil é nomeado vice-presidente de comitê da Assembleia Mundial da Saúde
Secretário Carlos Gadelha falou sobre a regulação do marketing digital dos substitutivos do leite materno, reforçando que o Brasil está comprometido com a pauta
Em reunião do Grupo das Américas, nesta segunda-feira (27), o Brasil foi nomeado vice-presidente do comitê da 77ª Assembleia Mundial da Saúde responsável por articular pautas de saúde de interesse internacional, conhecido como comitê A. A agenda ocorreu no Palácio das Nações, na Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça.
Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde no Brasil , agradeceu a cooperação entre os países e enfatizou a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de um “forte movimento de participação social, tema de grande importância para o Brasil”, destacando o compromisso brasileiro com a construção conjunta. O secretário representa a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que está no país concentrada nas ações de assistência à população do Rio Grande do Sul, após emergência provocada por fortes chuvas e consequentes enchentes.
Em 2024, reforçando a participação social, a união entre os entes federativos e a permanência do diálogo com estados e municípios, a delegação brasileira na assembleia conta com a presença dos representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
Gadelha também falou sobre a regulação do marketing digital dos substitutivos do leite materno, e o compromisso do Brasil com a pauta. O país lidera a iniciativa junto à OMS. O secretário brasileiro explicou que o Ministério da Saúde está propondo uma intervenção conjunta, a ser apresentada ainda durante a programação da Assembleia Mundial da Saúde, na agenda sobre nutrição da criança, para reforçar o tema.
Jarbas Barbosa, diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), reforçou, em sua fala, as negociações sobre o acordo de pandemias e salientou que “há questões desafiadoras que estão sendo discutidas e é importante reconhecer o progresso feito até agora”. Ele agradeceu a todos os estados membros pelo compromisso, e disse que a região das Américas vai continuar a colaborar com a OMS.