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Laudo do IML não conclui se idoso chegou morto a banco em Bangu

Paulo Roberto foi levado à agência pela sobrinha, Erika de Souza Vieira Nunes, de 43 anos, para sacar o dinheiro de um empréstimo de R$ 17 mil

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Cadáver foi levado para o banco
Cadáver foi levado para o banco (foto: reprodução/redes sociais)

O laudo de necropsia de Paulo Roberto Braga (68), realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) nesta quarta-feira (17), aponta que não é possível afirmar se o idoso morreu no caminho para a agência bancária, ou se já chegou a ela morto.

Paulo Roberto foi levado à agência pela sobrinha, Erika de Souza Vieira Nunes, de 43 anos, para sacar o dinheiro de um empréstimo de R$ 17 mil.

Segundo o laudo, “Os vídeos vinculados amplamente, demonstram claramente que o corpo apresenta nítida flacidez cervical. (…) A rigidez se instala e evolui de forma descendente, inicialmente mandíbula e nuca e posteriormente os membros superiores e inferiores.”

Ainda segundo o perito, a rigidez do cadáver se inicia apenas sete horas depois da morte, e que, dada a flacidez no pescoço de Paulo Roberto, “não se opõe que o evento morte ocorreu entre o momento da filmagem e sete horas antes da mesma”. Ou seja, o idoso pode ter morrido em qualquer momento nas sete horas anteriores à filmagem.

O perito afirma também que a morte ocorreu entre às 11h30 da manhã de terça e 01h de quarta. “Desta forma, (…) não tem elementos seguros para afirmar do ponto de vista técnico e científico se o Sr. Paulo Roberto Braga faleceu no trajeto ou interior da agência bancária, ou se foi levado já cadáver à agência bancária”, conclui.

Causa da morte

O laudo também aponta que a causa da morte de Paulo Roberto foi broncoaspiração de dieta, e sinais de congestão pulmonar e falência cardíaca por doença isquêmica prévia.