Esportes
Pedrinho esclarece dificuldades com a 777: ‘Não concordo com quase nada desse contrato’
De acordo com o ex-jogador, eleito para o triênio 2024-2026, ele vai fazer de tudo para estar dentro do futebol do clubeO presidente do Vasco e ídolo da torcida, Pedrinho, esclareceu mais alguns problemas com a 777 Partners, em entrevista ao Futbolaço Podcast, com Dieguinho. De acordo com o ex-jogador, eleito para o triênio 2024-2026, ele não pode falar com o torcedor geral por questões de confidencialidade assinadas por contrato, que ele não está de acordo, mas que vai fazer de tudo para estar dentro do futebol do clube, apesar de ser sócio minoritário.
“Eu não participei do planejamento esportivo, eu não conheço os atletas, eu não fiz dispensa, não fiz contratação, eu não participei de nada do que se diz futebol, o que eu vou fazer lá no CT? As pessoas querem que eu entre lá pra dizer eu tenho autoridade pra entrar aqui? Eu quando eu entro pra presidência do Vasco, eu entro na intenção de colaborar, de construir, mesmo sabendo que eu tenho 30%, mas eu sou sócio. Se a gestão passada teve uma atitude passiva, o problema é dessa gestão que passou. Isso não pode ser padrão de comportamento entre sócios. Se aquela gestão quis não saber do futebol, o problema é dela. Eu não concordo com isso”, disse durante a entrevista.
Sócios do clube sabem a opinião de Pedrinho sobre a 777
O presidente ainda ressaltou que tem vontade de falar, mas está refém dos empresários. Pedrinho revelou no entanto, que se comunica diretamente com os sócios do clube e que esses estão bem informados sobre suas opiniões à respeito da 777.
“Eu tenho zero vaidade de ter a última palavra e nunca foi a minha intenção desde o momento que eu sei que eu tenho 30% e sei que sou minoritário e o contrato que não foi feito por mim, foi feito pela gestão passada, que eu não concordo com quase nada do que foi feito desse contrato, que fique muito claro isso, mas entrei sabendo, é, o trato interno, ele é duro. Eu fico indignado com muitas coisas que tem ali e não posso falar. São cláusulas de confidencialidade que não foram feitas por mim, mas numa conversa de sócio pra sócio eu posso falar tudo que eu tenho que falar”, falou.