Esportes
Diniz descarta favoritismo do Fluminense em seu grupo na Libertadores
Rivais menos vencedores não tiram pés do Fluminense do chãoO técnico Fernando Diniz não considera que o grupo do Fluminense na Libertadores justifique o favoritismo da equipe. Embora sua chave não tenha ares de ‘Grupo da Morte’, o fato de enfrentar Alianza Lima, Colo-Colo e Cerro Porteño é o suficiente para que o Tricolor respeite os rivais e rechace o ‘salto alto’. De acordo com o treinador, a tradição dos clubes envolvidos no grupo torna os desafios ainda mais complicados, mesmo que já não sejam os times mais fortes de seus respectivos países.
“Eu nunca acho o Fluminense favorito a nada. Nossa equipe tem que ter fome, mas também humildade de respeitar os adversários. O Mário (Bittencourt) me passou um dado: o Alianza Lima está em sua trigésima Libertadores, e o Fluminense na décima. Serão três adversários extremamente cascudos e acostumados a jogar essa competição. Então, a gente precisa saber que, absolutamente, não é nada fácil. E que a competição vai nos exigir tanto quanto nos exigiu no ano passado”, afirmou.
Por outro lado, o Fluminense não terá a altitude como problema. Afinal, atuar em Lima, Santiago e Assunção não requer nenhum tipo de cuidado especial com a saúde, ao contrário de outras capitais sul-americanas. A sorte tricolor no sorteio foi um fator comemorado por Diniz, que vê uma vantagem em não precisar ‘subir o morro’ em nenhuma ocasião nesta fase de grupos:
“Inegavelmente, ajuda. Desgastar menos e não jogar na altitude é importante. Porque é sempre muito difícil, seja em La Paz, em Oruro, em Juliaca (Peru), lugares de quase 4 mil metros. Em La Paz, são 3.400m, em Quito e Bogotá também é muito difícil jogar. Então, não ter a altitude ajudou o Fluminense, pela logística e por fugirmos da altitude”.