Esportes
Além de Gabigol, relembre outros casos de jogadores punidos por doping
Atacante Rubro-negro não testou positivo para nenhuma substância ilícita e foi enquadrado no artigo que diz respeito a "tentativa de fraude"Após a decisão da Justiça Desportiva Antidopagem, que puniu Gabigol por dois anos após fraude no teste antidoping, o atacante se junta a outros jogadores que também foram punidos pela justiça desportiva após testarem positivo para algumas substâncias. Vale ressaltar que o atacante Rubro-negro não testou positivo para nenhuma substância ilícita e foi enquadrado no artigo que diz respeito a “tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle”.
A reportagem da Super Rádio traz os detalhes de outros jogadores, conhecidos do futebol brasileiro e até grandes casos de repercussão internacional, que também receberam punição e precisaram se afastar das quatro linhas.
Paolo Guerrero
O atacante, na época do Flamengo, foi suspenso do futebol, em novembro de 2017, após ter sido flagrado em exame antidoping que testou positivo para um componente da cocaína, em jogo pela seleção peruana nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.
O jogador e a defesa alegavam que houve a ingestão da folha da coca em um chá tomado na concentração. Depois de julgado, Guerrero foi punido por 14 meses, o que o tiraria da Copa do Mundo da Rússia. Mesmo assim, o atacante conseguiu um efeito suspensivo para disputar o Mundial, e acabou ficando somente oito meses parado. Essa punição, no entanto, pôs um ponto final na sua passagem pelo clube Rubro-negro.
Paul Pogba
O meio-campista Paul Pogba é o caso mais recente de punição por doping. Em fevereiro deste ano o francês foi suspenso por quatro anos das atividades no esporte após teste positivo para testosterona sintética.
Pogba foi sorteado para o teste após uma partida entre Udinese e Juventus, em agosto do ano passado, mesmo não entrando em campo. Além do teste positivo, uma contraprova também deu o mesmo resultado, o que retirou qualquer chance de recurso por parte do jogador e pena máxima aplicada. Com a decisão do tribunal italiano, ele terá que cumprir a punição até o dia 10 de setembro de 2027.
Manoel
O zagueiro do Fluminense, Manoel, também é um caso recente, mas já conseguiu o retorno aos gramados. O jogador testou positivo para a substância “ostarina” após um exame realizado após a goleada por 5 a 1 em cima do River Plate, no Maracanã, pela fase de grupos da Conmebol Libertadores no dia 2 de maio de 2023.
A defesa do Fluminense conseguiu reduzir a pena máxima do caso como foi com Pogba, de quatro anos, para oito meses de suspensão em julgamento realizado em junho. Dessa forma, o jogador foi liberado para atuar novamente a partir de fevereiro deste ano.
Dodô
Quando ainda era jogador e atuava no Botafogo, o atacante Dodô foi pego em um exame antidoping em 2007, e que resultou na suspensão do atleta por 120 dias, veredito do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Na ocasião, o teste do atacante deu positivo para a substância femproporex.
Porém, após cumprir 25 dias da pena, Dodô foi absolvido, o que acabou levando o caso a Corte Arbitral do Esporte (CAS).No ano seguinte, a entidade fez uma revisão do caso e condenou Dodô a dois anos fora dos gramados.
Jobson
Jobson testou positivo para substâncias presente na cocaína em exame anti-doping realizado em 2009, enquanto atuava pelo Botafogo. O próprio atleta confessou ter usado crack. Após novo julgamento no ano seguinte, a pena foi diminuída para seis meses e o atleta retornou aos gramados em julho de 2010.
Entre 2015 e 2018, Jobson foi novamente punido. Desta vez ele foi acusado pelo clube saudita Al-Ittihad de se recusar a fazer exame antidoping. A pena foi imposta pela Federação Saudita de Futebol e posteriormente foi determinada pela Fifa.