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Rio inicia campanha de vacinação contra a gripe para grupos prioritários
Influenza está em alta na capital fluminense, ao contrário da dengue que vem registrando queda no número de casosA campanha de vacinação contra a gripe foi iniciada, nesta quinta-feira (21), pela prefeitura do Rio. A medida foi tomada por conta da queda do número de casos de dengue no município e o aumento de ocorrências de influenza. A informação foi divulgada pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
“A gente chegou a ter, em um único dia, 2.500 casos de dengue na cidade. Hoje a gente já tem menos de 500”, ressaltou Soranz.
O secretário aproveitou para anunciar que não descarta o fechamento de polos de vacinação contra a dengue, caso tenha uma queda de casos. “Se continuar caindo, a gente sai da condição do estado de epidemia e pode começar o fechamento de polos”, ressaltou ele.
Até o momento, 26% das crianças de 10 a 14 anos já tomaram a primeira dose. O número é o equivalente a 96 mil pessoas. A prefeitura ainda possui 40 mil doses do imunizante. Ao final das vacinas, um novo lote será solicitado ao Ministério da Saúde.
Os grupos que devem se vacinar a partir desta quinta são:
- Pessoas com 60 anos ou mais;
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos – 2 doses em 30 dias;
- Povos indígenas e quilombolas;
- Grávidas e puérperas (até 45 dias após o parto);
- Pessoas com deficiência permanente (PcDs);
- Professores da educação;
- Profissionais das forças de segurança e salvamento e profissionais das forças armadas;
- Trabalhadores da saúde;
- Pessoas em situação de rua;
- Funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos);
- Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo, caminhoneiros e trabalhadores portuários;
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.
A lista de comorbidades que são contempladas pela vacinação no Rio são:
- Doenças respiratórias crônicas: asma em uso de corticoide inalatório ou sistêmico (moderada ou grave); Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); bronquiectasia; fibrose cística; doenças intersticiais do pulmão; displasia broncopulmonar; hipertensão arterial pulmonar; crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.
- Doenças cardíacas crônicas: doença cardíaca congênita; hipertensão arterial sistêmica com comorbidade; doença cardíaca isquêmica; insuficiência cardíaca.
- Doenças renais crônicas: doença renal nos estágios 3, 4 e 5; síndrome nefrótica; paciente em diálise.
- Doenças hepáticas crônicas: atresia biliar; hepatites crônicas; cirrose.
- Doenças neurológicas crônicas: condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica; considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares; doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave.
- Diabetes: diabetes mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos.
- Imunossupressão: imunodeficiência congênita ou adquirida, imunossupressão por doenças ou medicamentos.
- Obesidade: grau III.
- Transplantados: órgãos sólidos; medula óssea.
- Portadores de trissomias: síndromes de Down, de Klinefelter e de Warkany.
- “Em 2024, foram 75 mil casos da doença. Hoje a gente anuncia o quinto óbito no município do Rio. Um senhor de 55 anos, da região de guaratiba. A gente chegou a ter, em um único dia, 2.500 casos de dengue na cidade. Hoje a gente já tem menos de 500 casos de dengue no Rio. Se continuar caindo o número de casos, a gente sai da condição do estado de epidemia e pode começar o fechamento de polos.
Dengue
Nesta quinta-feira (21), a prefeitura do Rio também anunciou a morte de mais uma pessoa vítima da dengue na cidade. A vítima, segundo Soranz, é um homem de 55 anos, morador de Guaratiba, na Zona Oeste, região esta com alta incidência de dengue. Com este caso, subiu para cinco o número de mortes na capital. 75 mil é o número de casos registrados.