Rio
Apreensão de macacos na casa de Nicole Bahls deu início à investigação da PF
Investigações apontam que influenciadora Nicole Bahls foi vítima do grupo suspeito de tráfico de animais silvestres. Três foram presos, entre eles dois bombeirosA operação contra o tráfico de animais silvestres realizada pela Polícia Federal, nesta terça-feira (12), em diversas regiões do Rio, teve início com uma apreensão de macacos na casa da influenciadora Nicole Bahls, em 2023.
Em um primeiro momento, agentes federais consideravam a influenciadora suspeita. Com desdobramentos, a corporação descobriu que Nicole, na verdade, era vítima dos criminosos, que falsificaram documentos e selos públicos de órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
O faturamento do bando com o esquema pode ter chegado a R$ 14 milhões. Os criminosos são acusados de submeter os animais a maus-tratos e vender nas redes sociais.
Nicole constantemente era vista com os animais em publicações nas redes sociais. A famosa, inclusive, batizava os bichos com nomes de famosos. Dois pavões brancos, por exemplo, se chamavam Luciano Huck e Angélica.
Outros artistas como Cauby Peixoto, Grazi Massafera, Zé Vaqueiro, Carmo Dalla Vecchia, Ludmilla, David Brazil e Anitta também foram homenageados por Nicole.
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Operação prende três
Três pessoas foram presas durante a ação por captura ilegal, receptação e tráfico de animais silvestres, incluindo os considerados em extinção. Entres os presos estão dois militares do Corpo de Bombeiros.
Um deles foi identificado como Fabiano Gouvêia Monteiro, apontado como o mentor do esquema. Ele foi preso no Hospital Aristarcho Pessoa, no Rio Comprido, na Zona Norte do Rio, quando chegava para trabalhar. Além dele, também foram presos um homem e uma mulher que atuavam na facilitação do transporte dos bichos.
Entre os animais apreendidos estavam dois macacos, iguanas, papagaios, cervos e cobras. Os presos vão responder pelos crimes de organização criminosa, receptação qualificada, crime ambiental, peculato, falsificação de documentos, uso de documento falso e falsidade ideológica.