Rio
O que se sabe sobre assassinato de advogado em frente à sede da OAB
Rodrigo Marinho será enterrado, nesta quarta (28), em Botafogo. Polícia tenta descobrir motivação do crimeO advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, foi morto a tiros na segunda-feira (28) em frente à sede da OAB, no Centro do Rio de Janeiro. O enterro acontece, nesta quarta-feira (28), no cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. A Polícia Civil, que investiga o caso, tenta descobrir a motivação do crime e prender o assassino.
O que já se sabe sobre o caso:
- Crime ocorreu quando o advogado saiu para fazer um lanche. Ao deixar o prédio, na Avenida Marechal Câmara, um carro se aproximou, o criminoso desceu do veículo e atirou contra Rodrigo, que costumava sair por volta das 17h, todos os dias, para comer.
- O atirador usava uma touca ninja, chamou o advogado pelo nome e fez três disparos.
- Já no chão, Rodrigo foi baleado mais vezes. Após os disparos, o criminoso entra no carro, que o esperava, e foge. Toda a ação durou 14 segundos;
- O criminoso não levou nenhum pertence do advogado;
Assista ao vídeo do crime:
Ao todo, a Polícia Civil coletou 18 cápsulas de pistola calibre 9mm no local do crime para a perícia.
Em entrevista coletiva, Marcos Amim, secretário de Polícia Civil, afirmou que o criminoso que matou o advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, já possuía experiência com esse tipo de homicídio. Ele até poderia não conhecer a vítima, mas queria ter certeza do que estava fazendo.
“O executor já praticou esse tipo de crime e sabia o que estava fazendo, pelas imagens dá para ver isso, mas ainda é cedo para dar qualquer tipo de detalhe. Mas temos certeza que vamos chegar no autor, isso é certo”, disse Amin.
O advogado morreu na Avenida Marechal Câmara, em frente ao prédio onde possuía um escritório de advocacia. No local, também fica a sede da Ordem dos Advogados do Brasil.
Rodrigo sempre descia para tomar um café e conversar. O advogado era especialista em causas cíveis e empresariais. Se formou pela PUC-RJ e era sócio-fundador do “Marinho & Lima Advogados.
As investigações também apontam que o advogado trabalhava com ações de criptomoedas. Ele já havia bloqueado contas de algumas pessoas envolvidas em esquema de pirâmide.