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Casos de leptospirose no Rio crescem 52%; Baixada Fluminense é o local mais afetado

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), foram registrados 302 casos da doença até o dia 20 de fevereiro

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Casos de leptospirose no Rio crescem 52%; Baixada Fluminense é o local mais afetado (Foto: Divulgação)
Casos de leptospirose no Rio crescem 52%; Baixada Fluminense é o local mais afetado (Foto: Divulgação)

O número de casos de leptospirose cresceu de maneira alarmante no Rio de Janeiro. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), foram registrados 302 casos da doença até o dia 20 de fevereiro. Um aumento, segundo a Pasta, de 54%, comparado ao mesmo período do ano passado, com 196 casos.

Os moradores de municípios da Baixada Fluminense estão entre os mais afetados. Foram registrados 60 casos em Belford Roxo, em menos de dois meses. Em Nova Iguaçu, seis pessoas foram infectadas com a doença, e duas delas vieram à óbito. Em São João de Meriti os números também foram preocupantes. Em janeiro e fevereiro foram registrados 11 casos e uma morte.

A leptospirose é uma doença transmitida por água de chuva contaminada com urina de alguns animais.

A SES-RJ tem realizado monitoramento permanente com o uso de tecnologia do Centro de Inteligência em Saúde e uma série de ações de apoio e treinamento dos municípios, entre elas: 

– análise do cenário epidemiológico da leptospirose no estado e monitoramento semanal do registro de notificação de casos suspeitos da doença no estado;-  apoio na investigação dos óbitos suspeitos de leptospirose;

–  assessoria técnica aos municípios para diagnóstico, manejo clínico e tratamento dos pacientes com suspeita da doença;- capacitações de equipes de médicos e enfermeiros para manejo clínico de pacientes de leptospirose  de todos os municípios, a partir da solicitação dos municípios;

– abertura de processo para aquisição de medicamentos para tratamento dos casos suspeitos de leptospirose;- elaboração e divulgação de alertas no período que antecede as chuvas fortes do verão com recomendações para a vigilância e controle da leptospirose;

– participação das áreas técnicas da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde em reuniões regionais, de acordo com o cenário epidemiológico;

–  intensificação das ações de comunicação divulgando informações sobre o risco de contrair leptospirose para a população exposta às enchentes para a prevenção e controle da doença.