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Em coletiva, Gerson destaca relação do elenco com Tite: ‘A gente vê como espelho’
Treinador e meia conversaram com a imprensa durante a pré-temporada nos Estados UnidosO Flamengo promoveu uma entrevista coletiva com o técnico Tite e o meia Gerson nos Estados Unidos, na tarde desta sexta-feira (26), véspera do último amistoso em solo norte-americano. No sábado, o rubro-negro encara o Orlando City, às 16h (de Brasília), no Exploria Stadium, na Flórida.
Durante a conversa com a imprensa, Gerson falou sobre a pressão de jogar no Flamengo e destacou o contato com o treinador, que o meia considerou como um espelho para o elenco.
“A gente vê como nosso espelho, seguimos o que ele fala. A gente faz. Mais importante que isso é o que ele enxerga na gente. Não somos robôs, somos humanos. Responsabilidade alta de vestir a camisa do Flamengo. Além de passar tudo para a gente bonitinho, Sampaio está ali, a comissão conversa com a gente fora dos gramados. No dia a dia, o professor chama um ou outro, o Fábio, o Matheus, o Kléber. Mexe no lado humano” – disse.
Gerson assumiu a braçadeira de capitão no rubro-negro e falou também sobre a pressão de jogar no clube que, segundo ele, nem os familiares conseguem ter a dimensão.
“Às vezes é difícil. Muita pressão, tem que ter caixa. Nossos familiares não tem a dimensão do que é jogar no Flamengo. Quando vem de dentro te fortalece. Se eu tiver caído, o professor, um companheiro vai me carregar junto. Se não estou bem tecnicamente, um companheiro vai enxergar e falar: ‘Vem comigo, vou te levar’. Se você estiver sentido por críticas, seu comandante está ali: ‘Estou com você’. A gente às vezes sente falta disso, mas com ele a gente tem muito disso” – finalizou.
TITE DESTACA CONFIANÇA
O técnico Tite falou sobre a confiança que conquistou da equipe e exaltou a abordagem no trabalho com o elenco, baseado na relação humana.
“A relação de confiança é quando há tempo junto, quando há cuidado do técnico para com os atletas e com a equipe. As verdades do seu jeito, positivas ou negativas. Eu não imponho, mas faço atleta refletir. Ele escolhe o seu caminho, mas eu coloco o trabalho. O conhecimento daquilo que se faz, se não há conhecimento técnico e tático, quantificação de cargas, não adianta. Então cuida da qualificação profissional, das relações de transparência e das relações humanas, aí a confiança pode se estabelecer. Esse tempo todo nos permite isso.” – comentou o treinador.