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BRT: Segurança de motoristas e usuários preocupa sindicato dos rodoviários

Para Sebastião José, presidente do Sindicato dos Rodoviários, apesar de não ter havido agressão física aos motoristas, o pânico foi geral, já que em uma das agressões estilhaços caíram sobre o condutor, o que poderia ter causado uma acidente grave

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BRT: Segurança de motoristas e usuários preocupa sindicato dos rodoviários (Foto: Divulgação)
BRT: Segurança de motoristas e usuários preocupa sindicato dos rodoviários (Foto: Divulgação)

Dois episódios em que passageiros quebraram a socos a cabine de motoristas do BRT, um próximo a comunidade de Vilar Carioca, na Zona Oeste; e o outro próximo a estação Pingo D’água, no Recreio dos Bandeirantes, respectivamente nos dias 26 e 29 do mês passado, chamaram a atenção do presidente do Sindicato dos Rodoviários, Sebastião José.

Para ele, apesar de não ter havido agressão física aos motoristas, o pânico foi geral, já que em uma das agressões estilhaços caíram sobre o condutor, o que poderia ter causado uma acidente grave.

“Recentemente tivemos um caso onde passageiros e motoristas ficaram reféns de marginais e milicianos na Av. Brasil, causando enorme prejuízo não só material, mas principalmente psicológico para os usuários e para os profissionais da categoria; demonstrando a total falta de planejamento e de organização do estado na segurança pública. Muito ainda precisa ser feito para devolver a tranquilidade aos usuários e profissionais da categoria”, afirmou Sebastião.

Assaltos e agressões afastam motoristas da função

Sebastião disse ainda que os motoristas não suportam mais a insegurança que atinge a categoria diariamente. Já não bastasse o elevado número de assaltos nos coletivos, eles convivem agora com os sequestros dos ônibus por marginais para serem usados como barricadas nas comunidades que margeiam principalmente a Av. Brasil.

O resultado disso é o número de motoristas que procuram a direção do Sindicato dos Rodoviários para comunicar agressões sofridas por eles, e que vem ocasionando o afastamento desses profissionais de suas funções, fazendo com que os profissionais peçam a direção das empresas para trocarem de linhas e até realizarem acordos para serem demitidos.