Esportes
Ednaldo afirma que não vai disputar eleição na CBF
Dirigente em entrevista a revista “Veja” disse que tempo de disputas eleitorais acabou
No mesmo dia em que o italiano Carlo Ancelotti teve o seu contrato renovado pelo Real Madrid, e ficou longe da seleção brasileira, Ednaldo Rodrigues, disse à revista “Veja” que não vai mais se candidatar à presidência da CBF.
Ednaldo foi afastado da presidência da entidade por decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, no dia 7 de dezembro. O ex dirigente afirmou que conversou com a família e assumiu o compromisso de não concorrer mais as disputas eleitorais.
“Tenho conversado muito com minha família e assumi um compromisso: meu tempo de disputas eleitorais acabou, disse o dirigente para a revista “Veja”
Ednaldo Rodrigues foi presidente da Federação baiana de futebol por duas décadas, e assumiu a CBF num momento de muita conturbação na entidade com o afastamento do ex-presidente Rogério Caboclo.
Atualmente a CBF está sob intervenção judicial e o interventor é o presidente licenciado do STJD José Perdiz.
Ednaldo fez também uma análise do seu mandato sem entrar muito em detalhes.
“Reconheço que faltou mais diálogo e abertura com setores importantes do futebol e da sociedade brasileira”.
A CBF neste momento vive um cenário de incertezas, nova eleição terá que ser realizada, mas ainda não tem data confirmada, pode ser no meado de janeiro, na disputa surgem dois nomes, Flávio Zveiter, ex-presidente do STJD e Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da federação paulista de futebol e que foi ex-vice-presidente da CBF.
Ednaldo revelou ainda a revista “Veja” que respeita as instituições e confia na justiça brasileira e que mesmo numa reviravolta em função de vários recursos encaminhados pelos advogados em Brasília, ao Supremo Tribunal de justiça e ao Superior Tribunal de Justiça, isso não o faria rever sua posição de abandonar as disputas eleitorais.
“Confio na justiça e nos órgãos do esporte. Se a validade do TAC for reconhecida, buscarei diálogo com todos para fazer as mudanças necessárias até a eleição em 2025, da qual não participarei. O dirigente disse ainda que torce para não acontecer punição da FIFA a CBF e ao futebol brasileiro.
“A FIFA e a Conmebol deixaram claro o risco de suspensão da seleção e dos clubes de qualquer atividade internacional, como inclusive aconteceu com outros países. Espero sinceramente que a situação não chegue a este ponto. Seria muito triste, não só para todos os jogadores e torcedores do Brasil, mas para toda comunidade que gira em torno do futebol e depende dele para viver.
Uma comissão da FIFA deve chegar ao Brasil no dia 08 de janeiro para tomar uma posição sobre a situação administrativa e política da CBF.