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Polícia investiga se idosa de 94 anos sofreu abuso sexual em hospital particular na Zona Sul do Rio

Mulher realizou o exame de corpo de delito após ser atendida em duas unidades de saúde particulares do município

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Polícia investiga se idosa de 94 anos sofreu abuso sexual em hospital particular na Zona Sul do Rio (Foto: Reprodução/ Google Maps)
Polícia investiga se idosa de 94 anos sofreu abuso sexual em hospital particular na Zona Sul do Rio (Foto: Divulgação)

Policiais civis da 29ª DP (Madureira) investigam se uma idosa, de 94 anos, sofreu abuso sexual. As primeiras informações dão conta de que ela deu entrada no Hospital da Unimed, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, com sintomas de gripe, cansaço e febre no último dia 14 de dezembro. A paciente apresentava demência senil. Ela foi levada de ambulância ainda sonolenta e realizou exames na unidade hospitalar.

Ainda no mesmo dia, por volta das 20h, ela foi transferida para o Hospital Norte D’or, em Cascadura, na Zona Norte da cidade, apresentando dores e posicionando a mão entre as coxas, segundo consta no relatório do hospital. Ao entrar na unidade, os profissionais de saúde perceberam que ela tinha um sangramento na sua fralda. Logo após isso, os médicos suspeitaram de que ela teria sido vítima de abuso sexual e pediram exames para averiguar a ocorrência.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que diligências estão em andamento para esclarecer o fato e a investigação segue sob sigilo.

Já a assessoria da Unimed disse que está investigando a denúncia e que a paciente passou pouco tempo na unidade. Ainda de acordo com a nota, a idosa ficou “sempre ao lado de um acompanhante” e em uma área de alta circulação e com monitoramento de câmeras.

Confira a nota na íntegra abaixo:

A Unimed-Rio informa que não tolera casos de abuso de qualquer natureza em suas unidades e está investigando a denúncia. No entanto, todas as evidências até o momento apontam para um atendimento sem qualquer intercorrência em função dos seguintes fatos. Em 14/12, a paciente foi admitida no Pronto Atendimento Copacabana e transferida no mesmo dia para uma unidade hospitalar, sempre ao lado de um acompanhante. Sua permanência no local foi por pouco tempo, em período diurno, e em uma área pública de atendimento assistencial. Trata-se de uma área de alta circulação, com monitoramento de câmeras. Durante todo o período, a unidade não recebeu qualquer queixa ou insatisfação do acompanhante da paciente. Por fim, a operadora reforça que está à disposição das autoridades e dará apoio irrestrito às investigações.

O Hospital Norte D’or informou que “tem por política não divulgar informações sem autorização de paciente ou familiares”.