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Rio

Criança de 14 anos morre após bater a cabeça durante um mergulho em Muriqui

Família de João Vitor alega que o Hospital da Zona Oeste foi negligente no atendimento dele

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Criança de 14 anos morre após bater a cabeça durante um mergulho em Muriqui (Foto: Divulgação)
Criança de 14 anos morre após bater a cabeça durante um mergulho em Muriqui (Foto: Divulgação)

Uma brincadeira que se tornou tragédia. O adolescente João Vitor, de 14 anos, morreu na madrugada deste terça-feira (21), no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, na Baixada Fluminense. Ele estava com a família em Muriqui, distrito de Mangaratiba e brincava pulando no mar quando após um dos saltos o adolescente parou de sentir as pernas e os braços.

João Vitor foi levado às pressas para o hospital da região e após uma bateria de exames foi constatado que o adolescente havia fraturado a coluna. Em seguida, ele foi transferido para o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, que pediu de novo a transferência dele para Mangaratiba, também na Zona Oeste da cidade.

A família de João alega que o Hospital da Zona Oeste foi negligente no atendimento dele.

O pai do menino, Diogo Helcio, acredita que a unidade não deveria ter liberado o adolescente para ser transferido de novo ainda mais por se tratar de uma lesão na coluna.

“Todo mundo sabe que qualquer pessoa que sofra uma fratura na coluna como a dele não poderia estar passando por uma locomoção como essa. Para mim, tiveram pouco caso com meu filho. A negligência total aconteceu no Hospital Pedro II”, relatou o pai.

Por meio de nota, a direção do Hospital Municipal Pedro II (HMPII) informou que o adolescente João Victor Correia foi levado à unidade para parecer da neurocirurgia, quando foi constatado que não havia indicação cirúrgica. Devido à falta de vaga, o paciente voltou à unidade de origem.

Após chegar em Mangaratiba, João foi novamente transferido, dessa vez para o Hospital de Saracuruna, onde chegou lúcido, conversando. Mas na madrugada desta terça feira (21), ele não resistiu e veio a óbito.

A causa da morte ainda não foi esclarecida e o corpo será transferido para o Instituto Médico Legal de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

A família agora pede justiça pela morte de João Vitor.

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