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Educação

Alunos da Faetec de Ricardo de Albuquerque desenvolvem projetos de acessibilidade

Grupo desenvolveu uma plataforma que propõe maior interação entre o mediador e o aluno que não oraliza

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Alunos da Faetec de Ricardo de Albuquerque desenvolvem projetos de acessibilidade
Alunos da Faetec de Ricardo de Albuquerque desenvolvem projetos de acessibilidade (Divulgação/Faetec)

A unidade da Faetec em Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio, vem se destacando com projetos utilizando os aprendizados em programação e informática para ajudar a vida de pessoas com alguma dificuldade. A Escola Técnica Estadual Maria Mercedes Mendes Teixeira produz cerca de 18 novos projetos por ano, a maioria voltada para atender pessoas com necessidades especiais.

“Aqui na escola a gente procura escutar o aluno o tempo todo, até mesmo, para orientá-lo em relação aos caminhos a seguir. Eles precisam enfrentar situações adversas que vão desde a distância de casa à dificuldade em praticar e, para adquirir a perfeição, é necessário praticar”, diz o professor Diego Muguet que, desde 2014 leciona na unidade.

Neste ano, os alunos de debruçaram em projetos de acessibilidade. Desde e-commerce a plataformas que incentivam doação de alimentos, a diversidade de possibilidades torna a ETEMMT uma verdadeira incubadora.

“Eu já estou na faculdade, cursando análise de sistema, mas o que temos aqui é mais avançado do que a universidade. Porque temos a prática, desde a programação, banco de dados, coisas que eu sei que vou ver mais à frente na universidade e que eu já aprendi aqui e isso é muito bom porque quando chegar esse momento lá, eu já vou me sentir preparado. O futuro é a tecnologia e eu sempre tive muito interesse por essa área”, diz Gabriel Antunes que trabalha cerca de 20h semanais com mais dois colegas, no desenvolvimento de uma plataforma que cadastra voluntários e doadores sociais. “Através desta plataforma, a gente amplia a rede de doações, ajudando mais pessoas”, diz ele.

Um grupo de alunos desenvolveu uma plataforma que propõe maior interação entre o mediador e o aluno que não oraliza, uma solução que cria maior conexão entre todas as partes envolvidas na rotina do aluno autista não verbal.

O aplicativo surgiu a partir da sugestão de Cassiana Melo, 36, ao ouvir casualmente, uma conversa no transporte, onde uma mãe preocupava-se com os resultados do filho autista não verbal na escola.

“Trouxe a ideia para o grupo e, como já estávamos pensando em trabalhar inclusão, foi uma opção bem aceita. Na plataforma, os pais poderão ter acesso a tudo o que acontece dentro da sala de aula, como o filho se comporta, o que ele está absorvendo, como ele está interagindo, criando uma relação melhor entre os pais e o mediador, além de deixá-los tranquilos e cientes de todo o processo. Muitas das vezes, os pais trabalham e não têm tempo de saber o que está acontecendo com o seu filho no período escolar. Estamos muito motivados para trabalhar nesse projeto”, diz Larissa Menezes, aluna do curso.