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Ata do Copom fala em aumento da incerteza sobre as contas públicas e defende metas fiscais já estabelecidas

Documento também reafirma que esmorecimento nas reformas estruturais podem elevar a taxa de juros

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Imagem da sede do Banco Central em Brasília
(Foto: Marcello Casal/Agência Brasil)

O Banco Central avalia que aumentou a incerteza sobre as contas públicas diante da discussão dentro do governo Lula sobre a mudança da meta fixada para o ano de 2024, de déficit fiscal. Afirma que isso já vem pressionando as taxas de juros futuras, que servem de base para os empréstimos bancários.

E defendeu seguir as metas já estabelecidas. A informação consta na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) realizada na semana passada, quando a taxa básica de juros da economia brasileira foi reduzida de 12,75% para 12,25% ao ano. Este foi o terceiro corte seguido na taxa Selic, que começou a recuar em agosto deste ano.

No documento o Banco Central reafirma que os cortes acontecerão em meio ponto nas “próximas reuniões”. Com isso, ao considerar as reuniões de dezembro e janeiro, a Selic ficará em 11,25%.

Também afirma que o “esmorecimento” no esforço de reformas estruturais e da disciplina fiscal, em conjunto com outros fatores, têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia. A taxa neutra é aquela que não reduz e nem aumenta a inflação. Na prática, é como se os juros precisassem estar mais altos para reduzir a inflação.

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